Infarto Agudo do Miocárdio (IMA)
By Louca Enfermeira - janeiro 07, 2014
A incidência de infarto ainda é maior nos
homens acima de 40 anos. Porém, mulheres no climatério que utilizam
anticoncepcional e fumam apresentam uma mortalidade maior ao ter infarto.
Observa-se que, hoje, há um aumento de pessoas infartadas com faixa etária
menor, em decorrência do estilo da vida moderna.
O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma
situação grave que pode ser confundida com sintomas mais corriqueiros, tais
como: flatulência, dor muscular, tensões, dentre outros. É causado pelo
estreitamento de uma artéria coronária pela
aterosclerose, ou pela obstrução total de uma coronária por êmbolo ou trombo,
ocasionando a necrose de áreas do miocárdio. A redução do fluxo sangüíneo
também pode ser resultante de choque ou hemorragias.
Vale lembrar que na angina o suprimento de
sangue é reduzido temporariamente, provocando a dor, enquanto no IAM ocorre uma
interrupção abrupta do fluxo de sangue para o miocárdio.
A dor torácica é o principal
sintomaassociado ao IAM. É descrita como uma dor súbita, subesternal, constante
e constritiva, que pode ou não se irradiar para várias partes do corpo, como a mandíbula,
costas, pescoço e membros superiores (especialmente a face interna do membro
superior esquerdo).
Muitas vezes, a dor é acompanhada de
taquipnéia, taquisfigmia,
palidez, sudorese fria e pegajosa,
tonteira, confusão mental, náusea e vômito. A qualidade, localização e
intensidade da dor associada ao IAM pode ser semelhante à dor provocada pela
angina. As principais diferenças são: a dor do IAM é mais intensa; não é
necessariamente produzida por esforço físico e não é aliviada por
nitroglicerina e repouso.
Os profissionais de saúde precisam estar
atentos para um diagnóstico precoce, tendo em vista que esta é uma das maiores
causas de mortalidade. O atendimento imediato, ao cliente infartado, garante a sua
sobrevivência e/ou uma recuperação com um mínimo de seqüelas.
O idoso nem sempre apresenta a dor
constritiva típica associada ao IAM, em virtude da menor resposta dos
neurotransmissores, que ocorre no período de envelhecimento, podendo assim
passar despercebido.
O diagnósticodo infarto do miocárdio
geralmente se baseia na história da doença atual, no eletrocardiograma e nos
níveis séricos (sangüíneos) das enzimas cardíacas. O prognóstico depende da
extensão da lesão miocárdica. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico,
dependendo da
extensão e da área acometida.
As principais complicações do infarto são
as arritmias fatais, choque cardiogênico, edema agudo de pulmão e morte súbita.
A seqüela principal é a insuficiência cardíaca.
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