Agindo diretamente sobre a musculatura dos diferentes segmentos ou sua inervação, muitos dos casos de constipação se iniciam ou pioram com o uso contínuo ou frequente de algum medicamento, potencialmente constipante. E importante investigar esse aspecto da disfunção da evacuação especialmente na população idosa, por se tratar da faixa etária na qual a utilização de múltiplos fármacos é mais comum, embora, obviamente, sua repercussão sobre o intestino independa de idade
O abuso de certos laxativos de ação irritante também é uma das causas iatrogênicas da constipação intestinal. Sua eficácia inicial encobre um aumento progressivo da espasticidade do cólon, exigindo doses crescentes do medicamento, terminando no retorno da dificuldade de evacuar, na mesma gravidade que originou sua utilização. Outra observação diz respeito aos laxantes compostos por produtos naturais, de elevado consumo leigo, na suposição de sua inocuidade. Alguns deles atuam igualmente por irritação, estimulando as terminações nervosas dos plexos intestinais, levando, por uso prolongado, à sua dessensibilização, por vezes de forma irreversível.
REFERÊNCIA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CLÍNICA MÉDICA
O abuso de certos laxativos de ação irritante também é uma das causas iatrogênicas da constipação intestinal. Sua eficácia inicial encobre um aumento progressivo da espasticidade do cólon, exigindo doses crescentes do medicamento, terminando no retorno da dificuldade de evacuar, na mesma gravidade que originou sua utilização. Outra observação diz respeito aos laxantes compostos por produtos naturais, de elevado consumo leigo, na suposição de sua inocuidade. Alguns deles atuam igualmente por irritação, estimulando as terminações nervosas dos plexos intestinais, levando, por uso prolongado, à sua dessensibilização, por vezes de forma irreversível.
REFERÊNCIA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CLÍNICA MÉDICA
O diagnóstico inicia-se na clínica e a endoscopia com biópsia tem sido sua arma diagnóstica decisiva. O raio X clássico tem sido menos usado, tendo mais oportunidade as tomografias computadorizadas (TC) com contraste oral que podem mostrar as lesões do estômago, inclusive paredes difusamente infiltradas que representam a denominada linitis plástica. Os marcadores tumorais tipo carcinoembriónico (CEA), elevado em 60% dos casos, OU a a-feto-proteína (AFP), que pode estar elevada em 15 a 20% dos carcinomas do estômago. o elementos acessórios, mas não preliminares.
A imobilização e a mobilização adequadas são fundamentais para prevenir a principal complicação de uma fratura de ossos da pelve: a hemorragia e consequente o choque. Devido ao espaço existente dentro dessa cavidade, o sangramento pode se remeter á investigação de uma fratura de quadril. Diante dessapossibilide de acontecer com poucos sinais externos. Um choque não esclarecido inicialmente, um acesso venoso calibroso, ou, sempre que possível, mais de um, passa a ser um cuidado prioritário.
Também denominado traumatismo craniana pode se limitar a lesões evidentes no couro cabeludo ou nos ossos da cabeça ou afetar estruturas mais profundas como o cérebro. É considerado a principal causa de morte ou de sequela grave na população com menos de 35 anos Frequentemente resulta de acidentes de transito de trabalha agressões e quedas.
Qualquer lesão tecidual provoca uma reação inflamatória, com aumento da circulação local e edema, exigindo cuidados para limitar os danos e constituir uma barreira para a possível invasão de microrganismos Quando a lesão é no tecido nervoso intracraniano, o edema provoca mais problemas do que em outros tecidos, porque a dura-máter e a estrutura óssea não oferecem espaço para que o cérebro aumente de volume. Esse limite de espaço produz hipertensão intracraniana, provocando prejuízos nas funções vitais, que podem se manifestar através de alterações no estado de consciência, perda de memória, náuseas e vômitos torpor e coma.
Dependendo da região lesionada e de sua gravidade, os traumatismos crânio-encefálicos são classificados em:
COMOÇÅO » Agressão craniana após a qual são observadas disfunções cerebrais, sempre reversíveis, sem lesões anatômicas.
CONCUSSÃO » Caracteriza-se pela presença de sintomas neurológicos sem nenhuma lesão identificável, mas com danos microscópicos, reversíveis ou não. Podem ocorrer perda temporária da consciência, prejuízo da memória, cefaleia, náuseas e vómitos, distúrbios visuais e da movimentação dos olhos.
Qualquer lesão tecidual provoca uma reação inflamatória, com aumento da circulação local e edema, exigindo cuidados para limitar os danos e constituir uma barreira para a possível invasão de microrganismos Quando a lesão é no tecido nervoso intracraniano, o edema provoca mais problemas do que em outros tecidos, porque a dura-máter e a estrutura óssea não oferecem espaço para que o cérebro aumente de volume. Esse limite de espaço produz hipertensão intracraniana, provocando prejuízos nas funções vitais, que podem se manifestar através de alterações no estado de consciência, perda de memória, náuseas e vômitos torpor e coma.
Dependendo da região lesionada e de sua gravidade, os traumatismos crânio-encefálicos são classificados em:
COMOÇÅO » Agressão craniana após a qual são observadas disfunções cerebrais, sempre reversíveis, sem lesões anatômicas.
CONCUSSÃO » Caracteriza-se pela presença de sintomas neurológicos sem nenhuma lesão identificável, mas com danos microscópicos, reversíveis ou não. Podem ocorrer perda temporária da consciência, prejuízo da memória, cefaleia, náuseas e vómitos, distúrbios visuais e da movimentação dos olhos.
Entorse é uma lesão dos ligamentos que circundam uma articulação, provocada por puxão violento ou torção, podendo levar a um estiramento brusco que ultrapassa os limites normais da mobilidade articular. O ligamento pode romper-se total ou parcialmente (em geral são lesões microscópicas) e não sair do lugar. Além disso, é mantida a proximidade correta entre as extremidades ósseas que constituem a articulação, importante lembrar que mesmo as microlesôes deixam a articulação fragilizada durante algum tempo, favorecendo novos acidentes quase sempre mais graves. Sinais e sintomas do entorse ENTORSE DE PRIMEIRO GRAU OU LEVE » Sinais de hipersensibilidade em um só ponto, edema pequeno, mínima redução da função da região ou do membro afetado e nenhum movimento anormal. ENTORSE DE SEGUNDO GRAU OU MODERADO » Maior edema, hemorragia localizada (pode haver equimose ou hematoma), perda moderada da função do membro afetado e dor intensa, especialmente ao apoiar o corpo. ENTORSE DE TERCEIRO GRAU OU GRAVE » Ruptura completa das fibras e dos ligamentos o que leva à perda de função do membro afetado e de seu movimento normal, foi-te edema, hemorragia e dor incensa.
- Realizar punção venosa, preferencialmente com agulha ou cânula de grosso calibre, para colher amostra de sangue, hidratar e manter acesso.
- Colher amostras de sangue para análise de hematócrito, hemoglobina, tipagem sanguínea e provas cruzadas.
- Manter o paciente em repouso
- Administrar oxigênio por máscara.
- Repor o volume perdido, conforme PM, para administração de soro fisiológico, ringer lactato ou transfusão sanguínea.
- Monitorar os sinais vitais.
- Observar e registrar as características dos sangramentos.
- Monitorar o hematócrito.
Fonte:
Enfermagem em Pronto Socorro - Editora SENAC
Sangramento ou hemorragia é o extravasamento do sangue dos vasos através de uma ruptura de suas parede. Quando de origem arterial (fluxo pulsante, sangue vermelho-vivo), é condição perigosa e pode rapidamente levar ã morte. Em termos de prioridade rio atendimento ao traumatizado, a hemorragia só não é mais grave do que a obstrução das vias aéreas e a presença de trauma torácico, que podem levar à total insuficiência respiratória, exigindo ação imediata do profissional. Pequenas hemorragias. Geralmente de origem venosa (fluxo contínuo, sangue vermelho-escuro), podem regredir espontaneamente. Podem ser causas das hemorragias os traumas ferimentos contusos, perfurantes, dilacerantes); as anomalias vasculares (aneurismas); os distúrbios de coagulação (plaquetopenia, hemofilia); os distúrbios circulatórios (hipertensão arterial) e algumas alterações de tecidos (úlceras, tumores). São sinais e sintomas da hemorragia pele pálida, úmida e viscosa; temperatura corporal abaixo do norma pulso rápido, fraco; sede, sensação de boca seca; respiração rápida e profunda, inquietação, tonturas e desmaios, pressão arterial baixa (sistólica menor que 90 mmHg). Dependendo da evolução do quadro hipovolêmico, podem ser observadas pupilas dilatadas, reagindo lentamente à luz, e perda da consciência evoluindo para parada respiratória Observe que os sinais e sintomas da hemorragia são os mesmos do choque hipovolêmico.
Fonte:
Enfermagem em Pronto Socorro - Editora SENAC
Fonte:
Enfermagem em Pronto Socorro - Editora SENAC
A dor na região do tórax deve ser observada com atenção, buscando detectar se a origem localiza-se no coração — dor de origem cardíaca (miocardio, pericárdio, aorta) ou em outras estruturas — dor extracardíaca como pleura, esôfago, estômago, parede torácica e até mesmo a psicogênica.
A ‘angina pectoris” (dor no peito), própria da isquemia miocárdica, apresenta características peculiares: geralmente é retroesternal e precordial, irradiando-se para região maxilar, cervical, braço esquerdo e ombros; constritiva (em aperto), com duração inferior a ¡0 minutos, de intensidade variada, presente após esforço físico ou emocional, aliviada pelo repouso ou vaso dilatador coronariano. Pode ser estável, quando se relaciona com os esforços, e instável, que surge independentemente de esforço. Na angina instável, a dor pode durar menos e no infarto agudo, mais de 20 minutos.
Já a dor pericárdica é originada por inflamação no pericárdio (pericardite), localiza-se no rebordo esternal esquerdo, irradiando-se para região dorsal e pode ser do tipo constritiva, peso ou queimação. sendo contínua e agravando-se com a respiração ou movimentação; é aliviada com a inclinação do tórax.
A dor presente no aneurisma dissecante da aorta é retroesternal, de grande intensidade, súbita, sem relação com repouso ou decúbito.
Fonte: exame físico no adulto, martinari 2013.
A ‘angina pectoris” (dor no peito), própria da isquemia miocárdica, apresenta características peculiares: geralmente é retroesternal e precordial, irradiando-se para região maxilar, cervical, braço esquerdo e ombros; constritiva (em aperto), com duração inferior a ¡0 minutos, de intensidade variada, presente após esforço físico ou emocional, aliviada pelo repouso ou vaso dilatador coronariano. Pode ser estável, quando se relaciona com os esforços, e instável, que surge independentemente de esforço. Na angina instável, a dor pode durar menos e no infarto agudo, mais de 20 minutos.
Já a dor pericárdica é originada por inflamação no pericárdio (pericardite), localiza-se no rebordo esternal esquerdo, irradiando-se para região dorsal e pode ser do tipo constritiva, peso ou queimação. sendo contínua e agravando-se com a respiração ou movimentação; é aliviada com a inclinação do tórax.
A dor presente no aneurisma dissecante da aorta é retroesternal, de grande intensidade, súbita, sem relação com repouso ou decúbito.
Fonte: exame físico no adulto, martinari 2013.
Os distúrbios cardiovasculares acometem grande parte da população adulta
mundial. O infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral perfazem
28% do total de óbitos no País. A hipertensão arterial, considerada doença
crônica, atingiu 24,4% dos brasileiros adultos em 2009. Dada sua alta
incidência e prevalência, o exame físico do sistema cardiovascular tem prioridade
absoluta na avaliação clínica do enfermeiro, objetivando identificar sinais de
descompensação.
Anatomia
A vitalidade celular necessita de um complexo mecanismo de aporte de
nutrientes (água, sais, aminoácidos, ácidos graxos etc.) e oxigênio, bem corno
temperatura e pH adequados para sua manutenção. O sistema cardiovascular,
formado pelo coração, por vasos sanguíneos venosos (veias, vênulas e capilares
venosos) e vasos sanguineos arteriais (artérias, arteriolas e capilares
arteriais), é responsável pelo transporte, distribuição e regulação desses
componentes. O coração é um músculo estriado, de contração involuntária.
Realiza dois movimentos básicos: sístole (contração) e diástole (relaxamento),
de acordo com a despolarização e repolarização de suas cargas elétricas intra e
extracelulares. Essas alterações são mediadas por Ions como sódio, potássio,
magnésio, cálcio e conduzidas por um sistema nervoso próprio, capaz de produzir
automaticamente seus impulsos elétricos, iniciados por células especializadas
que formam o Nó ou Nódulo Sinoatrial (NSA), localizado na parede posterior do
ítrio direito. O número de contrações desencadeadas altera-se de acordo com a
idade e a atividade do indivíduo. Em repouso, o coração efetiva de 60 a 100
batimentos por minuto em adultos e adolescentes. O coração é considerado uma
bomba, Cuja principal função é impulsionar o sangue com todos os elementos
essenciais à vida, pelo sistema cardiovascular, suprindo as necessidades
teciduais. Seu trabalho incessante deve-se ao número aumentado de mitocôndrias.
Esse Orgão tem tamanho aproximado de uni punho fechado, pesa cerca de 400
gramas ou 0,5% do peso corporal e localiza-se na região mediastinal, entre os
dois pulmões. Possui quatro câmaras: átrios direito e esquerdo (AD, AE) e
ventrículos direito e esquerdo (VD, VE), separadas por aportas basculantes”, as
valvas cardíacas, a saber: valvas atrioventricular direita e esquerda (VAVD ou
tricúspide, VAVE ou mitral, respectivamente), valva pulmonar (VP) e valva
aórtica (VAo), essas últimas também conhecidas por valvas semilunares.
Fisiologia
O ciclo cardíaco compõe-se por sístole e diástole, como mencionado. Na
sístole, a pressão do VE aumenta de 5 mmHg negativos (-5 mmHg) para 120 mmHg
positivos (corresponde à pressão arterial sistólica, vide capítulo Sinais
Vitais). O sangue venoso retoma ao AD por meio das veias cava inferior e
superior, atravessa a VD e VP alcançando a artéria pulmonar e seus dois ramos
(apesar de carrear sangue venoso, recebe a nomenclatura de artéria, porque
anatomicamente e histologicamente é uma artéria), chegando aos pulmões. Nesse
momento, ocorre a hematose entre capilares, que carregam o sangue venoso e os
alvéolos, repletos de oxigênio do ar atmosférico. O sangue já oxigenado retorna
ao AF trazido por quatro veias pulmonares, sendo duas de cada pulmão são
denominadas veias apesar de transportarem sangue arterial. O percurso continua
através da VAVE, VE, VAo, até o sangue alcançar a artéria Aorta que se
ramificará nos diversos vasos arteriais, incluindo as artérias coronárias, com
diferentes calibres, distribuindo seus componentes por todo o sistema. O
circuito entre ventrículo direito e átrio esquerdo recebe o nome de pequena
circulação e entre o ventrículo esquerdo e átrio direito, de grande circulação.
Durante o ciclo cardíaco, especialmente no fechamento das valvas, originam-se
ruídos sob a parede torácica, que podem ser auscultados com o auxílio do
estetoscópio. São as bulhas cardíacas, cm número dc quatro. A primeira e a
segunda bulhas correspondem ao fechamento valvar (a abertura deve ser
silenciosa). Na sístole, o sangue encontra-se nos ventrículos; as valvas semilunares
abrem-se para sua cxpuls5o. Concomitantemente, as valvas atrioventriculares
fecham-se para evitar o refluxo sanguíneo (nesse momento ouve-se um “tum). Essa
é a l bulha. Na diástole, o sangue encontra-se nos átrios, devendo alcançar os
ventrículos. Portanto, as valvas atrioventriculares abrem-se e as semilunares
fecham-se (ruído com som semelhante a “tá”).
Surge a 2 bulha. A Y bulha e a 41 bulhas podem ser normais ou
patológicas. As valvas cardíacas executam movimentos aos “pares". As VAVD
e VAVE realizam movimento sincronizado, antagónico às VP e VAo, como esquema
abaixo:
A compreensão dos aspectos anatômicos e fisiológicos do sistema
cardiovascular possibilita a identiuicaçio de alterações por meio da anamnese,
exame físico e exames complementares, solicitados pela equipe médica.
Auscultar consiste em ouvir os sons produzidos pelo corpo, como pelo coração e vasos sanguíneos e pelos pulmões e abdome. Provavelmente você já ouviu alguns sons do corpo com os ouvidos sem precisar de um instrumento, como por exemplo, o ressoar áspero da respiração muito congestionada. Entretanto, a maioria dos sons do corpo é muito baixa e devem ser canalizada através de um estetoscópio para que se possa avaliá-los. O estetoscópio não amplia o som, mas bloqueia os sons externos do ambiente. De todos os equipamentos que você vai usar, o estetoscópio rapidamente se torna um instrumento muito pessoal. Separe um tempo para aprender suas características e para adequar um especialmente a você. O ajuste e a qualidade do estetoscópio são importantes. É impossível avaliar o que você deixa de ouvir com um instrumento ruim. A inclinação das olivas deve apontar em direção ao seu nariz. Isso coincide com a inclinação natural do seu canal auditivo e bloqueia eficientemente o som do ambiente. Se necessário, gire as olivas em paralelo à inclinação do canal auditivo. As olivas devem caber confortavelmente; entretanto, se machucarem, é porque estão inseridas muito profundamente. Ajuste a tensão e experimente diferentes olivas de borracha ou de plástico, para alcançar o maior conforto. Os tubos devem ser feitos de material espesso, com um diâmetro interno de 4 mm e cerca de 36 a 46 cm de comprimento. Um tubo mais longo pode distorcer o som.
Escolha um estetoscópio com duas estruturas terminais — um diafragma e uma campânula. Você vai usar o diafragma com mais frequência porque sua borda plana é melhor para sons agudos — murmúrio vesicular, ruídos intestinais e bulhas cardíacas normais. Segure o diafragma firmemente contra a pele do indivíduo — firme o suficiente para deixar um discreto anel impresso na pele. A campânula tem uma forma oca profunda, semelhante a uma taça. É melhor para sons baixos, graves, como as bulhas cardíacas acessórias ou sopros. Segure-a levemente contra a pele do indivíduo — o suficiente para formar uma vedação perfeita. Qualquer pressão extra faz com que a pele do indivíduo atue como um diafragma, obliterando os sons de baixa frequência.
Alguns estetoscópios mais modernos têm uma extremidade com um “diafragma sintonizável”. Isto permite ouvir tanto os sons graves quanto agudos, sem precisar girar a ponta do estetoscópio. Para sons graves (modo tradicional de campânula), segure a extremidade muito levemente sobre a pele; para sons agudos (modo tradicional de diafragma), pressione a extremidade firmemente sobre a pele.
Antes que possa avaliar os sons do corpo, você deve eliminar qualquer tipo de artefato que possa gerar confusão na ausculta:
• Qualquer ruído extra do espaço pode produzir um “ruído de fundo “em seu estetoscópio, de modo que o quarto deve estar tranquilo.
• Mantenha a sala de exame aquecida. Se o indivíduo começar a tremer, as contrações musculares involuntárias podem abafar os outros sons.
• Limpe a extremidade do estetoscópio com algodão embebido em álcool. A seguir, aqueça-a, esfregando-a na palma da mão. Isso evita o “sinal de candelabro” provocado ao colocar uma extremidade fria sobre o tórax quente!
• O atrito sobre a extremidade do tórax com pelos de um homem gera um som de estertoração fina, que simula um ruído adventício respiratório chamado de crepitação. Para minimizar esse problema, umedeça os pelos antes de auscultar a área.
. Nunca ausculte sobre as roupas. Fazê-lo cria um som de artefato que abafa qualquer som valioso para diagnóstico proveniente do coração ou dos pulmões.
Assim, coloque o estetoscópio sob as roupas, mas tome cuidado para que nenhuma roupa atrite no estetoscópio.
Fonte:
Exame Físico e Avaliação de Saúde para Enfermagem
O cliente deve permanecer na posição sentada, se possível; palpar o tórax anterior e posterior e identificar áreas hipersensíveis
(dor), lesões evidentes, tônus muscular, massas, edema, frêmito palpável ou retração que podem indicar infecção da pleura e do o subjacente (tuberculose). Avaliar a expansibilidade torácica, colocando as mãos espalmadas sobre os ápices, regiões infraclaviculares e bases pulmonares A expansibilidade refere-se ao aumento do diâmetro lateral
Avaliar a distensibilidade torácica, colocando uma das mãos espalmadas na face anterior e posterior do tórax. A distensibilidade refere-se ao aumento do diâmetro anteroposterior.
Observar a amplitude e simetria das mãos, durante a inspiração e expiração, em todas as regiões; qualquer assimetria durante a inspiração pode ser indicativa de um processo patológico na região.
Em condições normais, a expansibilidade torácica é igual e simétrica, podendo ter maior ou menor amplitude, dependendo da elasticidade torácica e da eficiência da massa muscular respiratória.
A expansão torácica varia com o sexo; é mais nítida nas bases do tórax no homem, e nos ápices, nas mulheres.
Face anterior
- Região infraclavicular e mamária: com as mãos espalmadas ligeiramente oblíquas de modo que a ponta do dedo médio atinja as clavículas e as pontas dos polegares se unam na linha médioesternal. Ao examinar a mulher, afastar as mamas com delicadeza, conforme necessário.
Face posterior
- Ápices: o examinador coloca-se atrás do paciente, que permanece sentado, cobrindo com a palma das mãos ambas as regiões claviculares; as pontas dos polegares ficam unidas na altura da apófise espinhosa da sétima vértebra cervical.
- Região média: colocar as mãos espalmadas verticalmente sobre ambas as regiões interescapulovertebrais, aproximando-se as pontas dos polegares à linha vertebral.
- Bases: tocar as regiões posteriores e laterais do tórax com ambas as mãos, de tal forma que os polegares se aproximem da linha vertebral, ao nível da décima costela. Para melhor avaliar a expansibilidade da região, é indicado formar urna prega com a pele do paciente deslizando os polegares do examinador para dentro. Ao solicitar que o paciente inspires observar se há afastamento dos hemitórax e se a prega se desfaz.
Achados anormais: assimetria ou retardo unilateral dos movimentos respiratórios corno na atelectasia, derrame pleural, pneumonia lobar, dor pleural obstrução brônquica unilateral; assimetria bilateral da parte superior do tórax, presente em processos abdominais que impedem a boa excursão diafragmática e enfisema pulmonar. O frêmito tátil é urna vibração palpável transmitida da caixa torácica para a árvore broncopulrn0n Quando o paciente fala, também é pesquisado. Costuma ser diminuído ou ausente sobre o precórdio.
O frêmito toracovocal corresponde às vibrações das cordas e é transmitido pelo tórax. Utilizar a parte Óssea da palma das mãos e dos dedos ou a superfície ulnar da mão para detectá-lo. O paciente deve repetir, em voz alta, as palavras “trinta e três” ou “um-um-um”. O frêmito deve ser percebido por todo o tórax, de cima para baixo e nas laterais.
Achados anormais: diminuídos ou ausentes quando a voz é suave ou a transmissão das vibrações da laringe para a superfície do tórax encontra-se impedida por: obstrução brônquica, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), derrame pleural, espessamento pleural, pneumotórax, tumores, parede torácica espessa.
Fonte:
Exame Físico no Adulto, Martinari, 2013.
Também são formados por queratina (proteína endurecida). Examinar os cabelos, avaliando sua textura, higiene, distribuição, presença de calvície e alopécia. São achados anormais: quebradiços (sugestivo de hipotireoidismo), ressecamento, oleosidade excessiva, presença de falhas e má distribuição, fios brancos (acromotriquia) impróprios para a idade e despigmentação (cm geral por desnutrição).
Cabelos grisalhos (canície) podem ter origem no aumento da produção de peróxido de hidrogênio, devido ao desgaste do folículo piloso. O acúmulo de peróxido bloqueia a pigmentação natural, dada pela melanina. Quanto mais envelhecido for o folículo, maior será a produção de peróxido. O tabagismo também pode estar associado. Esse processo é mais comum após os 30 anos de idade. O vitiligo é urna causa genética da canície. A queda capilar pode ser verificada com o teste de tração: manipular os fios entre os dedos e observar o número que se desprenderam; perda superior a seis fios configura-se anormal.
Pesquisar dermatite seborreica, que se caracteriza por oleosidade excessiva, placas e descamação esbranquiçada em couro cabeludo.
E causada por fungos e pode levar à queda capilar. Os cabelos podem conter ectoparasitas, como no caso de pediculose (piolhos e seus ovos, as lêndeas).
Cabelos grisalhos (canície) podem ter origem no aumento da produção de peróxido de hidrogênio, devido ao desgaste do folículo piloso. O acúmulo de peróxido bloqueia a pigmentação natural, dada pela melanina. Quanto mais envelhecido for o folículo, maior será a produção de peróxido. O tabagismo também pode estar associado. Esse processo é mais comum após os 30 anos de idade. O vitiligo é urna causa genética da canície. A queda capilar pode ser verificada com o teste de tração: manipular os fios entre os dedos e observar o número que se desprenderam; perda superior a seis fios configura-se anormal.
Pesquisar dermatite seborreica, que se caracteriza por oleosidade excessiva, placas e descamação esbranquiçada em couro cabeludo.
E causada por fungos e pode levar à queda capilar. Os cabelos podem conter ectoparasitas, como no caso de pediculose (piolhos e seus ovos, as lêndeas).
Fonte:
Exame Físico no Adulto
Martinari, 2013
Na inspeção, observar se o formato da cabeça é arredondado ou ovoide e simétrico (crânio normocefálico).A soldadura precoce das suturas cranianas (coronal, sagital e lambdoide), durante a vida intrauterina ou nos primeiros meses após o nascimento, altera seu formato. Essas alterações foram identificadas cm 1858 e divulgadas por Vircho; que as denominou craniossinostoses.
Os principais tipos de craniossinostoses são:
• Escafocefalia: sutura sagital fecha-se precocemente, o crânio torna-se alongado e achatado, com aumento do diâmetro anteroposterior. É o tipo mais frequente;
• Plagioccfalia: ocorre o fechamento da coronal e lambdoide unilateral;
• Braquicefalia: fechamento da sutura coronal (aumento do diâmetro látero-lateral) e lambdoide (expansão lateral com elevação do vertex);
• Acrocefalia: fechamento de todas as suturas ou da coronal mais uma.
Palpar calota craniana e pulsos temporais. Observar presença de deformidades, protuberâncias e hipersensibilidade.
Alguns achados anormais são: sinais sugestivos de hidrocefalia, alteração no nível dc consciência, cefaleia intensa, olhos em “sol poente» (íris abaixo da linha média do globo ocular), macrocefalia - aumento do perímetro cefálico em neonatos e lactentes, presença de hematoma, abaulamentos, afundamentos, cicatrizes, lesões e sensibilidade no couro cabeludo.
Fonte:
Exame Físico no Adulto
Martinari, 2013
Observar a expressão facial, que denota estados de humor corno tristeza, euforia, depressão, indiferença. E a combinação dos traços anatômicos e da expressão facial. Atentar para a linguagem verbal e não verbal.
Avaliar a forma, simetria e presença de paralisias. O sorriso e bochechas devem apresentar-se simétricos. As sobrancelhas franzidas e rugas na fronte indicam que o VII par de nervos cranianos encontra-se preservado.
Achados anormais: palidez, cianose, presença de eritema, acne, hirsutismo, edema, ptose de pálpebra (pálpebra caída), dor.
A fácies pode ser atípica (ou normal), quando não é característica de nenhuma doença aparentemente. Alterações na face, entretanto, podem ser típicas de “árias doenças, como as descritas a seguir:
Fácies hipocrática: característica de afecções crônicas ou sem possibilidade de cura. Aparente inexpressão, olhos encovados, lábios finos e cianóticos, palidez cutânea e batimento de asa de nariz.
Fácies renal: indica doença grave nas vias urinárias, com edema periorbital (ao redor dos olhos) e palidez.
Fácies leonina: sugestiva de hanseníase, com espessamento da pele, alargamento do nariz e dos lábios, tumores tipo lepromas disseminados, perda de cílios (madarose ou alopecia ciliar), tornando a face semelhante de um leão.
Fácies Cushingoide ou de “lua cheia”: própria da síndrome de Cushing, por hipersecreção dos hormônios suprarrenais; também caracteriza o uso prolongado de corticoides. O rosto torna-se arredondado, rubor facial e acne.
Fácies mixedernato: típica em casos de hipotireoidismo severo não tratado. Características: pele seca e espessa, rosto arredondado, lábios engrossados, pálpebras edemaciadas.
Fácies de depressão: expressividade típica de tristeza, com olhar fixo, deslocado, permanece cabisbaixa, canto da boca rebaixado.
Fácies Parkinsoniana: característica da síndrome de Parkinson, onde a cabeça permanece imóvel e inclinada para frente, olhar fixo; fácies inexpressiva, de “máscara”.
O hirsutismo (pelos aumentados, em locais não habituais)pode indicar alterações nas glândulas suprarrenais. Pode ser racial, hereditário; é comum em gestantes e puérperas.
A presença de falhas nas sobrancelhas requer atenção, desde que não sejam ocasionadas por depilação. Pesquisar antecedentes pessoais e familiares para lúpus ou hipotireoidismo, entre outras patologias.
Fonte:
Exame Físico no Adulto
Martinari, 2013
Originada do látex das folhas e frutos do mamão verde adulto Carica papaya Linne, a papaína é uma enzima proteolítica muito empregada na indústria alimentícia, cosmética e farmacêutica, cujo Sítio ativo é portador de um radical sulfidrila (SH), pertencente ao aminoácido cisteina fundamental para sua atividade enzimática, tornando-se difícil sua associação com Outro recurso terapêutico, visto que ela sofre oxidação pela substituição do enxofre.
A papaína é, após seu preparo, um pó higroscópico, de coloração variando desde o branco até o amarelado, com odor forte e característico, lembrando enxofre. E solúvel em água e glicerol, mas praticamente insolúvel no álcool, éter e clorofórmio; é inativada ao reagir com agentes oxidantes como o ferro, oxigênio, derivados de iodo, água oxigenada e nitrato de prata, luz e calor. Por ser uma enzima de fácil deterioração, deve ser mantida em lugar fresco, seco, ventilado e protegidos. Sua atividade proteolítica sofre influência do pH, sendo que seu valor ótimo varia de 5 a 8. No Brasil, Monetta foi a primeira a reportar cientificamente os resultados da utilização da papaína no tratamento de feridas, usando, inicialmente, a fruta in natura e, posteriormente, a solução de papaína. No entanto, o uso da papaína já é consagrado na literatura internacional desde a década de 5O.
Essa enzima tem sido utilizada em diversos tipos de feridas com pacientes de diferentes características e faixas etárias, sendo que todos os trabalhos analisados demonstram sua ação positiva na estimulação do processo de cicatrização e ausência de efeitos colaterais. Contudo, pacientes que têm reação ao látex podem apresentar similar reação à papaína.
Essa substância auxilia a remoção de exsudatos inflamatórios e restos necróticos ou purulentos, reduzindo o período de reparação do tecido, além de não prejudicar o tecido são ao redor da lesão. Também facilita a contração e a aproximação dos bordos da ferida, tornando-a mais próxima da estrutura original, com um melhor resultado estético. Dessa forma, a papaína agiria digerindo restos teciduais e constituintes insolúveis do exsudato inflamatório (fibrina, desoxirribonucleoproteínas derivadas dos núcleos das células mortas ou degeneradas) que resultam em peptídeos, os quais são quimiostáticos para os fibroblasros, estimulando precocemente a fibroplastia.
Fonte:
A papaína é, após seu preparo, um pó higroscópico, de coloração variando desde o branco até o amarelado, com odor forte e característico, lembrando enxofre. E solúvel em água e glicerol, mas praticamente insolúvel no álcool, éter e clorofórmio; é inativada ao reagir com agentes oxidantes como o ferro, oxigênio, derivados de iodo, água oxigenada e nitrato de prata, luz e calor. Por ser uma enzima de fácil deterioração, deve ser mantida em lugar fresco, seco, ventilado e protegidos. Sua atividade proteolítica sofre influência do pH, sendo que seu valor ótimo varia de 5 a 8. No Brasil, Monetta foi a primeira a reportar cientificamente os resultados da utilização da papaína no tratamento de feridas, usando, inicialmente, a fruta in natura e, posteriormente, a solução de papaína. No entanto, o uso da papaína já é consagrado na literatura internacional desde a década de 5O.
Essa enzima tem sido utilizada em diversos tipos de feridas com pacientes de diferentes características e faixas etárias, sendo que todos os trabalhos analisados demonstram sua ação positiva na estimulação do processo de cicatrização e ausência de efeitos colaterais. Contudo, pacientes que têm reação ao látex podem apresentar similar reação à papaína.
Essa substância auxilia a remoção de exsudatos inflamatórios e restos necróticos ou purulentos, reduzindo o período de reparação do tecido, além de não prejudicar o tecido são ao redor da lesão. Também facilita a contração e a aproximação dos bordos da ferida, tornando-a mais próxima da estrutura original, com um melhor resultado estético. Dessa forma, a papaína agiria digerindo restos teciduais e constituintes insolúveis do exsudato inflamatório (fibrina, desoxirribonucleoproteínas derivadas dos núcleos das células mortas ou degeneradas) que resultam em peptídeos, os quais são quimiostáticos para os fibroblasros, estimulando precocemente a fibroplastia.
Fonte:
Curativos, Estomia e Dermatologia: Uma abordagem multiprofissional. 2014.
Drenagem Sistema: aberto.
Indicação: Cirurgias com abscesso na cavidade, sendo exteriorizado por um Orifício próximo à incisão cirúrgica.
Manipulação estéril: risco para infecção
Dispositivo de látex, constituído por duas lâminas finas e flexíveis unidas entre si, que funciona por capilaridade, permitindo o escoamento de líquidos entre suas superfícies. Mede, aproximadamente 30cm, podendo ser cortado na medida da necessidade, e apresentado nos tipos fino, médio e largo ou números 1,2 e 3, que correspondem à largura em cm.
Utilizado em cirurgias que implicam em possível acúmulo local pós-operatório, de líquidos infectado ou não – principalmente para drenar líquidos espessos e viscosos.
O orifício de passagem do dreno deve ser amplo, e o mesmo deve ser posicionado à menor distância da loja a ser drenada, não utilizando o dreno através da incisão cirúrgica e, sim, através de uma contra incisão.
Esta bolsa deve ser esvaziada com freqüência e o volume anotado rigorosamente para que as perdas possam ser repostas adequadamente.
Na realização de limpeza desse dreno, deve-se observar a presença de dobras que dificultam a drenagem.
Vantagens: amoldar-se as vísceras, sem lhes causar danos, ser quase inerte, causando o mínimo de reação inflamatória; ser atóxico, podendo permanecer em contanto com as vísceras por longo período; ser de fácil manipulação e remoção.
Desvantagens: colabação de sua luz, de modo a formar uma lâmina de borracha dupla, o que o torna menos eficaz.
Indicação: Cirurgias com abscesso na cavidade, sendo exteriorizado por um Orifício próximo à incisão cirúrgica.
Manipulação estéril: risco para infecção
Dispositivo de látex, constituído por duas lâminas finas e flexíveis unidas entre si, que funciona por capilaridade, permitindo o escoamento de líquidos entre suas superfícies. Mede, aproximadamente 30cm, podendo ser cortado na medida da necessidade, e apresentado nos tipos fino, médio e largo ou números 1,2 e 3, que correspondem à largura em cm.
Utilizado em cirurgias que implicam em possível acúmulo local pós-operatório, de líquidos infectado ou não – principalmente para drenar líquidos espessos e viscosos.
O orifício de passagem do dreno deve ser amplo, e o mesmo deve ser posicionado à menor distância da loja a ser drenada, não utilizando o dreno através da incisão cirúrgica e, sim, através de uma contra incisão.
Esta bolsa deve ser esvaziada com freqüência e o volume anotado rigorosamente para que as perdas possam ser repostas adequadamente.
Na realização de limpeza desse dreno, deve-se observar a presença de dobras que dificultam a drenagem.
Vantagens: amoldar-se as vísceras, sem lhes causar danos, ser quase inerte, causando o mínimo de reação inflamatória; ser atóxico, podendo permanecer em contanto com as vísceras por longo período; ser de fácil manipulação e remoção.
Desvantagens: colabação de sua luz, de modo a formar uma lâmina de borracha dupla, o que o torna menos eficaz.
Referência
Tubos, sondas e drenos, 2000.
O câncer de esôfago é uma neoplasia com uma incidência crescente, com taxas de mortalidade próximas às taxas de incidência. Sua etiologia está associada ao tipo histológico da doença, sendo o carcinoma de células escamosaso mais comum e fortemente relacionado ao tabagismo e etilismo, e o adenocarcinoma associado ao esôfago de Barrett. Além desses fatores, o risco de desenvolver este tumor está aumentado em pessoas que ingerem alimentos e bebidas quentes (mate) e que possuem nutrição deficiente (hipovitaminose A, C e E); há também uma predisposição genética que ainda é pouco definida.
Manifestações clínicas comuns durante a evolução dessa doença incluem: disfagia, odinofagia, desconforto retroesternal, hiporexia, náusea, vômitos, emagrecimento.Tais queixas merecem uma valiação criteriosa, pois, quando essas se manifestam, a doença já se encontra, na maioria das vezes, em um estágio avançado, não sendo possível uma abordagem curativa destes pacientes.
Acomete mais homens do que mulheres, surge com maior freqüência depois dos 50 anos de idade (maior incidência aos 65) e parece estar associado a níveis sócio-econômicos mais baixos. Na América do Norte e na Europa Ocidental, a doença é muito mais comum em negros do que em brancos. Uma característica interessante é a sua rara ocorrência antes dos 30 anos.
Os cânceres de esôfago podem ser classificados, segundo a histologia, em carcinoma epidermóide (ou escamoso) e adenocarcinoma. O primeiro é derivado do epitélio estratificado não-queratinizado, característico da mucosa normal do esôfago. Trata-se do tipo histológico mais comum e ocorre mais freqüentemente em homens a partir dos 50 anos. Esse tumor acomete principalmente os terços médio e inferior (mais de 80% dos casos) do esôfago. Existe uma íntima correlação entre alcoolismo e tabagismo nos pacientes portadores dessa neoplasia.
O adenocarcinoma surge na parte distal do esôfago, na presença de refluxo gástrico crônico e metaplasia gástrica do epitélio (esôfago de Barret). Existe uma forte relação entre sua incidência e indivíduos obesos (IMC >30 Kg/m2 ). O adenocarcinoma desenvolve-se no interior do epitélio colunar displásico principalmente na junção esôfago-gástrica/cárdia.
O carcinoma epidermoide do esôfago tem muita similaridade com os outros tipos de câncer da variedade escamosa que ocorre na pele, colo uterino e acredita-se que o desenvolvimento ocorre pela progressão da displasia, definida pela presença de células neoplásicas no epitélio . A displasia pode ser classificada como leve, moderada ou severa, dependendo do grau do envolvimento do epitélio escamoso nativo, ou mais recentemente como de baixo grau ou alto grau. O carcinoma esofágico tem início insidioso e produz disfagia e obstrução progressiva e tardia. Os pacientes se ajustam, em nível subconsciente, à sua maior dificuldade de deglutição alterando progressivamente sua dieta de alimentos sólidos para líquidos.
O Tabagismo e álcool tem sido identificados como fatores de risco no aparecimento do câncer de esôfago e atuam de forma sinérgica, especialmente no tipo epidermoide onde aumenta 5-10 x quando comparado aos não fumantes . O mesmo não é verdade para o tipo histológico adenocarcinoma. É provável que os fatores carcinogênicos do tabaco influenciem estágios diferentes da transformação maligna em relação ao tumor epidermoide e o adenocarcinoma.
O diagnóstico é feito através da a esofagoscopia com biópsia, de estudos citológicos (das células) e de métodos com colorações especiais.
Os exames complementares utilizados para o diagnóstico do carcinoma esofágico incluem a radiografia com duplo contraste, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.
A maioria dos pacientes com carcinoma de esôfago já chega ao cirurgião apresentando invasão tumoral local
Detectando-se o carcinoma precocemente, o tratamento cirúrgico consiste em ressecção do tumor, dos linfonodos regionais e na reconstrução do trânsito esofagogástrico.
Atualmente, os protocolos de tratamento englobam a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia.
Plano de Alta para um Paciente com CA de Esôfago
• Conversar com o paciente e familiares sobre suas dúvidas a cerca da recuperação.
• Estimular o autocuidado.
• Explicar ao paciente quanto ao aumento gradual da atividade física assim que houver liberação do médico, e que evite a realização de esforços (levantar peso) durante a recuperação.
• Orientar a correta utilização dos medicamentos prescritos (doses, horários, período de tratamento, efeitos colaterais)
• Orientar o paciente sobre a importância da visita periódica ao médico
• Orientar o paciente a procura de um nutrologo/nutricionista para recomendar uma alimentação adequada durante recuperação.
• Orientar quanto a adesão de uma dieta rica em ferro, vitamina C, vitaminas do complexo B para facilitar o processo de cicatrização, além da redução de ingesta de lipídios saturados e colesterol na dieta para a manutenção de sua saúde de uma maneira geral.
• Orientar quanto a observação dos sinais de perigo para a infecção, e a procura imediata do serviço médico se ocorrer.
• Orientar quanto a realização dos exames de controle
• Orientar quanto a retirada de pontos.
• Orientar sobre a importância da ingesta hídrica.
Vídeo Ilustratívo do Ca de Esôfago Disponível:
Clique Aquí.!!
Referência
Neris, Nathalia Batista Silva; Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/199871104/Estudo-de-Caso
Manifestações clínicas comuns durante a evolução dessa doença incluem: disfagia, odinofagia, desconforto retroesternal, hiporexia, náusea, vômitos, emagrecimento.Tais queixas merecem uma valiação criteriosa, pois, quando essas se manifestam, a doença já se encontra, na maioria das vezes, em um estágio avançado, não sendo possível uma abordagem curativa destes pacientes.
Acomete mais homens do que mulheres, surge com maior freqüência depois dos 50 anos de idade (maior incidência aos 65) e parece estar associado a níveis sócio-econômicos mais baixos. Na América do Norte e na Europa Ocidental, a doença é muito mais comum em negros do que em brancos. Uma característica interessante é a sua rara ocorrência antes dos 30 anos.
Os cânceres de esôfago podem ser classificados, segundo a histologia, em carcinoma epidermóide (ou escamoso) e adenocarcinoma. O primeiro é derivado do epitélio estratificado não-queratinizado, característico da mucosa normal do esôfago. Trata-se do tipo histológico mais comum e ocorre mais freqüentemente em homens a partir dos 50 anos. Esse tumor acomete principalmente os terços médio e inferior (mais de 80% dos casos) do esôfago. Existe uma íntima correlação entre alcoolismo e tabagismo nos pacientes portadores dessa neoplasia.
O adenocarcinoma surge na parte distal do esôfago, na presença de refluxo gástrico crônico e metaplasia gástrica do epitélio (esôfago de Barret). Existe uma forte relação entre sua incidência e indivíduos obesos (IMC >30 Kg/m2 ). O adenocarcinoma desenvolve-se no interior do epitélio colunar displásico principalmente na junção esôfago-gástrica/cárdia.
O carcinoma epidermoide do esôfago tem muita similaridade com os outros tipos de câncer da variedade escamosa que ocorre na pele, colo uterino e acredita-se que o desenvolvimento ocorre pela progressão da displasia, definida pela presença de células neoplásicas no epitélio . A displasia pode ser classificada como leve, moderada ou severa, dependendo do grau do envolvimento do epitélio escamoso nativo, ou mais recentemente como de baixo grau ou alto grau. O carcinoma esofágico tem início insidioso e produz disfagia e obstrução progressiva e tardia. Os pacientes se ajustam, em nível subconsciente, à sua maior dificuldade de deglutição alterando progressivamente sua dieta de alimentos sólidos para líquidos.
O Tabagismo e álcool tem sido identificados como fatores de risco no aparecimento do câncer de esôfago e atuam de forma sinérgica, especialmente no tipo epidermoide onde aumenta 5-10 x quando comparado aos não fumantes . O mesmo não é verdade para o tipo histológico adenocarcinoma. É provável que os fatores carcinogênicos do tabaco influenciem estágios diferentes da transformação maligna em relação ao tumor epidermoide e o adenocarcinoma.
O diagnóstico é feito através da a esofagoscopia com biópsia, de estudos citológicos (das células) e de métodos com colorações especiais.
Os exames complementares utilizados para o diagnóstico do carcinoma esofágico incluem a radiografia com duplo contraste, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.
A maioria dos pacientes com carcinoma de esôfago já chega ao cirurgião apresentando invasão tumoral local
Detectando-se o carcinoma precocemente, o tratamento cirúrgico consiste em ressecção do tumor, dos linfonodos regionais e na reconstrução do trânsito esofagogástrico.
Atualmente, os protocolos de tratamento englobam a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia.
Plano de Alta para um Paciente com CA de Esôfago
• Conversar com o paciente e familiares sobre suas dúvidas a cerca da recuperação.
• Estimular o autocuidado.
• Explicar ao paciente quanto ao aumento gradual da atividade física assim que houver liberação do médico, e que evite a realização de esforços (levantar peso) durante a recuperação.
• Orientar a correta utilização dos medicamentos prescritos (doses, horários, período de tratamento, efeitos colaterais)
• Orientar o paciente sobre a importância da visita periódica ao médico
• Orientar o paciente a procura de um nutrologo/nutricionista para recomendar uma alimentação adequada durante recuperação.
• Orientar quanto a adesão de uma dieta rica em ferro, vitamina C, vitaminas do complexo B para facilitar o processo de cicatrização, além da redução de ingesta de lipídios saturados e colesterol na dieta para a manutenção de sua saúde de uma maneira geral.
• Orientar quanto a observação dos sinais de perigo para a infecção, e a procura imediata do serviço médico se ocorrer.
• Orientar quanto a realização dos exames de controle
• Orientar quanto a retirada de pontos.
• Orientar sobre a importância da ingesta hídrica.
Vídeo Ilustratívo do Ca de Esôfago Disponível:
Clique Aquí.!!
Referência
Neris, Nathalia Batista Silva; Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/199871104/Estudo-de-Caso
Consiste na retirada do esôfago e linfonodos contíguos, na grande maioria das vezes por tumores localizados, através de remoção do órgão. Esta cirurgia envolve manipulação em 3 regiões do corpo: pescoço, tórax e abdome. A via de acesso ao esôfago pode ser feita através de videotoracoscopia e videolaparoscopia (cirurgia realizada através de pequenos orifícios com o auxílio de uma câmera de vídeo e instrumentos especiais) ou cirurgia aberta. Quando aberta, pode ser feita somente através do pescoço e abdome (chamada trans-hiatal) ou também abrindo o tórax. A escolha da via de acesso depende da localização do tumor, grau de comprometimento do esôfago e condições clínicas do paciente. Após a retirada do esôfago e linfonodos contíguos, o trânsito alimentar é reconstruído com o estômago (transforma-se o estômago num tubo através do uso de um grampeador, sendo o tubo de estômago então colocado no lugar do esôfago torácico e emendado no esôfago cervical) ou com um pedaço do intestino grosso. Sempre que possível, o estômago é preferido para a reconstrução. Após o procedimento, drenos são colocados no tórax e abdome e uma sonda para alimentação é instalada através do nariz ou do abdome, para dentro do intestino.
No período pós-operatório imediato o paciente deve ficar na unidade de terapia intensiva (UTI), indo para o quarto nas primeiras 24 horas. A alimentação pela sonda é iniciada no 2o dia após a cirurgia e por boca entre o 7o e 10o dia. Inicialmente o paciente começa ingerindo alimentos líquidos, progredindo para alimentos pastosos e sólidos. Antes do início da dieta é realizado um exame onde o paciente ingere um contraste para verificação de possíveis vazamentos. Os drenos de tórax são retirados quando o débito for menor que 200ml/24h. Os drenos são retirados no dia da alta, se amilase do líquido drenado for normal.
No período pós-operatório imediato o paciente deve ficar na unidade de terapia intensiva (UTI), indo para o quarto nas primeiras 24 horas. A alimentação pela sonda é iniciada no 2o dia após a cirurgia e por boca entre o 7o e 10o dia. Inicialmente o paciente começa ingerindo alimentos líquidos, progredindo para alimentos pastosos e sólidos. Antes do início da dieta é realizado um exame onde o paciente ingere um contraste para verificação de possíveis vazamentos. Os drenos de tórax são retirados quando o débito for menor que 200ml/24h. Os drenos são retirados no dia da alta, se amilase do líquido drenado for normal.
Referência
Brunner e Suddarth - Enfermagem Médico Cirúrgica.
A avaliação é fundamental para o controle da dor. A dor é de caráter pessoal e subjetivo da experiência de dor dando relevância ao auto relato, ao afirmar que dor é aquilo que a pessoa que a experiência diz que é, existindo sempre que ela diz que existe. É considerada como o 5.º sinal vital, a dor passou a ter expressão formal e regular nos padrões de documentação de cuidados.
Assim, recomenda-se ao enfermeiro:
1. Reconhecer que a pessoa é o melhor avaliador da sua própria dor;
2. Acreditar sempre na pessoa que sente dor;
3. Privilegiar o auto relato como fonte de informação da presença de dor na pessoa com capacidades de comunicação e com funções cognitivas mantidas;
4. Avaliar a dor de forma regular e sistemática, desde o primeiro contato, pelo menos uma vez por dia e / ou de acordo com protocolos instituídos;
5. Colher dados sobre a história de dor considerando os seguintes parâmetros (Anexo I - Clique Aqui):
a) Exame físico;
b) Descrição das características da dor: Localização / Qualidade /
Intensidade / Duração / Frequência
c) Formas de comunicar a dor / expressões de dor;
d) Factores de alívio e de agravamento;
e) Estratégias de coping;
f) Implicações da dor nas atividades de vida;
g) Conhecimento / entendimento acerca da doença;
h) Impacto emocional, sócio-económico e espiritual da dor;
i) Sintomas associados;
j) Descrição do uso e efeito das medidas farmacológicas e não farmacológicas.
6. Escolher os instrumentos de avaliação de dor atendendo a: tipo de dor; idade; situação clínica; propriedades psicométricas; critérios de interpretação; escala de quantificação comparável; facilidade de aplicação; experiência de utilização em outros locais;
7. Avaliar a intensidade da dor privilegiando instrumentos de auto-avaliação,
considerando a ordem de prioridade :
• Escala Visual Analógica (EVA);
• Escala Numérica (EN);
• Escala de Faces (EF);
• Escala Qualitativa (EQ).
8. Assegurar a compreensão das escalas de auto-relato pela pessoa / cuidador principal / família, após ensino;
9. Avaliar a dor nas crianças pré-verbais e nas pessoas com incapacidade de ]comunicação verbal e / ou com alterações cognitivas, com base em indicadores fisiológicos e comportamentais, utilizando escalas de hetero-avaliação;
10. Manter a mesma escala de intensidade em todas as avaliações, na mesma pessoa, exceto se a situação clínica justificar a sua mudança;
11. Ensinar a pessoa / cuidador principal / família sobre a utilização de instrumentos de avaliação da dor e sua documentação;
12. Garantir a comunicação dos resultados da avaliação da dor aos membros da equipa multidisciplinar, mesmo que se verifique transferência para outras áreas de intervenção.
Referência:
Ordem dos Enfermeiros.
Assim, recomenda-se ao enfermeiro:
1. Reconhecer que a pessoa é o melhor avaliador da sua própria dor;
2. Acreditar sempre na pessoa que sente dor;
3. Privilegiar o auto relato como fonte de informação da presença de dor na pessoa com capacidades de comunicação e com funções cognitivas mantidas;
4. Avaliar a dor de forma regular e sistemática, desde o primeiro contato, pelo menos uma vez por dia e / ou de acordo com protocolos instituídos;
5. Colher dados sobre a história de dor considerando os seguintes parâmetros (Anexo I - Clique Aqui):
a) Exame físico;
b) Descrição das características da dor: Localização / Qualidade /
Intensidade / Duração / Frequência
c) Formas de comunicar a dor / expressões de dor;
d) Factores de alívio e de agravamento;
e) Estratégias de coping;
f) Implicações da dor nas atividades de vida;
g) Conhecimento / entendimento acerca da doença;
h) Impacto emocional, sócio-económico e espiritual da dor;
i) Sintomas associados;
j) Descrição do uso e efeito das medidas farmacológicas e não farmacológicas.
6. Escolher os instrumentos de avaliação de dor atendendo a: tipo de dor; idade; situação clínica; propriedades psicométricas; critérios de interpretação; escala de quantificação comparável; facilidade de aplicação; experiência de utilização em outros locais;
7. Avaliar a intensidade da dor privilegiando instrumentos de auto-avaliação,
considerando a ordem de prioridade :
• Escala Visual Analógica (EVA);
• Escala Numérica (EN);
• Escala de Faces (EF);
• Escala Qualitativa (EQ).
8. Assegurar a compreensão das escalas de auto-relato pela pessoa / cuidador principal / família, após ensino;
9. Avaliar a dor nas crianças pré-verbais e nas pessoas com incapacidade de ]comunicação verbal e / ou com alterações cognitivas, com base em indicadores fisiológicos e comportamentais, utilizando escalas de hetero-avaliação;
10. Manter a mesma escala de intensidade em todas as avaliações, na mesma pessoa, exceto se a situação clínica justificar a sua mudança;
11. Ensinar a pessoa / cuidador principal / família sobre a utilização de instrumentos de avaliação da dor e sua documentação;
12. Garantir a comunicação dos resultados da avaliação da dor aos membros da equipa multidisciplinar, mesmo que se verifique transferência para outras áreas de intervenção.
Referência:
Ordem dos Enfermeiros.
Celulite (ceilulite no francês e cellulitis no inglês) é o termo utilizado para definir a inflamação do tecido celular, mais especificamente do tecido celular subcutâneo, isto é, o tecido conjuntivo frouxo e o panículo adiposo que se encontra sob a pele. E uma inflamação aguda, subaguda ou crônica.
As manifestações mais comuns passam pelo empastamento endurecido, por vezes doloroso e edemaciado de uma área da pele, empastamento esse que atinge a hipoderme, a derme profunda e o tecido conjuntivo subcutâneo. Essa área tem geralmente os bordos mal definidos (ao contrário da erisipela) e apresenta-se quente e Com uma coloração vermelho vivo. Acompanha-se geralmente de febre. Nas formas mais graves surgem formações bolhosas, hemorrágicas e necrose.
É habitualmente de etiologia estreptocócica (Streptococcos pyogenes) e estafilocócica (S. aureus), embora também possa estar associada a outros micro-organismos. A infecção pode ser mono ou polimicrobiana.
O tratamento clássico passa pela antibiorticoterapia, sendo mais frequentes os antibióticos do grupo das penicilinas e a eritromicina. A heparina de baixo peso molecular é também utilizada no sentido de otimizar a circulação local e prevenir a tromboembolia. Esse tratamento não dispensa os cuidados de limpeza e antissepsia local e algumas vezes a remoção de coágulos e crostas e o desbridamento de placas de necrose.
Fonte:
Curativos, Estomia e Dermatologia - Uma Abordagem Profissional - Editora Martinari, 2014.
Fasceíte ou fasciite é o termo utilizado para definir a inflamação de uma ou mais aponevrose. Aponevrose é uma membrana constituída por fibras conjuntivas densas que recobre um músculo (aponevrose de revestimento ou contenção), que serve de meio de inserção a um músculo largo (aponevrose de inserção) ou que forma urna separação entre certos planos musculares (fáscias).
A fasceíte necrosante é o tipo mais preocupante do grupo. E uma infecção bacteriana do tecido celular subcutâneo, que tem início na área mais profunda de uma fáscia superficial, mas que rapidamente estende-se à área profunda, atingindo a epiderme e músculo. As manifestações incluem febre alta, prostração e dor local intensa. No início, os sinais inflamatórios podem ser sutis, mas com a evolução da doença, surge uma coloração vermelho-arroxeada na área, pela trombose venosa e subsequente necrose tecidular. Outros sinais e sintomas sugestivos incluem o edema progressivo a ultrapassar a zona inflamatória e a presença de flictenas de líquido seroso, hemorrágico e por vezes purulento, entre outros. Depois de 1-2 dias, a coloração da pele muda progressivamente de vermelho-vivo para arroxeado e negro, característico da gangrena.
Na fase inicial da doença, o sintoma-chave é mesmo: a dor intensa, desproporcionada face aos achados locais. Os sinais e sintomas de toxicidade sistêmica incluem a febre alta, taquicardia e taquipneia, podendo surgir na sequência a hipotensão, a oligúria e outros sinais sugestivos de sepsis grave.
O micro-organismo mais frequentemente envolvido é o Streptococcus pyogenes. A morbilidade e mortalidade são elevadas, exigindo-se início rápido de te rapêutica médica (antibioterapia, sendo de eleição a penicilina e a clindamicina.
Glucagonomas são tumores endócrinos do pâncreas que secretam glucagon ectopicamente, causando uma síndrome clinica especifica cujos aspectos fundamentais são uma dermatite distinta chamada eritema migratório necrolítico (70 a 90% dos pacientes), diabetes melito ou intolerância à glicose (40 a 90%), perda de peso (70 a 96%), anemia (30 a 85%), hipoaminoacidemia (80 a 90%), tromboembolia (lO a 25%), diarreia (15 a 30%), e distúrbios psiquiátricos (= 20%). A característica erupção cutânea é comumente observada em locais intertrigonosos e periorificiais, especialmente nas virilhas e nadegas. A princípio a erupção é eritematosa; em seguida, torna-se eleva da, com bolhas centrais: os topos das bolhas soltam-se e as tire as erodidas ficam crostosas. A cura ocorre acompanhada por hiperpigmentação.
Patologia e Fisiopatologia
Em geral, por ocasião da descoberta os glucagonomas estão grandes (diâmetro médio, 5 a 10 cm). A localização mais frequente é a cauda pancreática (> 50%) e 45 a 80% dos pacientes estão com metástases hepáticas por ocasião do diagnóstico. A excessiva secreção de glucagon explica a intolerância a glicose. Ainda não foi esclarecida com exatidão a causa da erupção, mas foi proposto um papel para possível deficiência de zinco, devido à semelhança da erupção com a observada em casos de deficiência desse mineral (acrodermatite enteropánca) e porque em alguns casos a erupção melhora com administração de zinco. Acredita-se que a hipoaminoacidemia seja causada pelo efeito da gliconeogenese alterada no metabolismo dos aminoácidos. A emaciação e a perda de peso, que são parte integrante da síndrome do glucagonoma, parecem ser causadas por uma substância anoréxica diferente do glucagon.
Diagnóstico e Diagnóstico Diferencial
O diagnóstico fica estabelecido pela demonstração de níveis plasmáticos elevados de glucagon. Os níveis normais são 150 a 200 pg/ml; em pacientes com glucagonomas é comum (em >90%) a determinação de níveis superiores a 1.000 pg/ml. Em alguns estudos mais recentes, 40% dos pacientes tinham valores plasmáticos para glucagon situados entre 500 e 1.000 pg/mL Aumento dos níveis plasmáticos de glucagon é descrito em casos de insuficiência renal, pancreatite aguda, hipercorticalismo, doenças hepáticas, estresse severa (trauma, exercício, cetoacidose diabética), jejum prolongado e hiperglucagonemia familiar. Mas, nessas condições, não é comum que o nível exceda 500 pg/ml, exceto em pacientes com doenças hepáticas como cirrose ou hiperglucagonemia familiar.
Referência
Cecil: Tratado de Medicina Interna, 2009
A doença de Ménétrier e definida por quatro aspectos: (1) pregas gigantes no fundo e corpo do estômago, (2) diminuição da capacidade de secreção de ácido. (3) hipoalburninemia secundaria a gastropatia perdedora de proteína e (4) achados histológicos de hiperplasia foveolar (região da foveola gástrica) e aumento significativo na espessura da mucosa, em combinação com atrofia glandular e dilatação cística. As pregas gástricas tortuosas podem lembrar o córtex cerebral. Geralmente ocorre hipocloridria, mas foi descrita uma variante hipersecretoria, a qual pode ser uma entidade sem conexão. Os sintomas são variáveis, podendo ocorrer dor abdominal, náusea, vômito, perda de peso e edema. A doença e mais comum em homens do que em mulheres, e geralmente se evidencia depois dos 50 anos, embora exista uma forma infantil. Tipicamente, a biopsia confirma o diagnóstico, mas padrões de variantes justificam o diagnóstico menos especifico de gastropatia hipertrófica idiopática. Variantes que não se apresentam com todos achados típicos são mais comuns que casos clássicos. O diagnóstico diferencial deve levar em consideração síndrome do gastrinoma, carcinoma infiltrativo, linfoma e amiloidose. Grandes pregas gástricas e um quadro de gastrite hipertrófica podem estar associados com infecção por H. pvlori, especialmente cm crianças: se essa infecção estiver presente, deverá ser tratada. Se H. pylore não estiver presente, e comum que qualquer ulcera e erosão associada respondam ao tratamento antiúlcera de rotina. Não foi estabelecido aumento no risco de câncer.
A anestesia
é um estado de relaxamento, perda da sensibilidade e dos reflexos, de forma
parcial ou total, provocada pela ação de drogas anestésicas. Seu objetivo é
evitar a dor e facilitar o ato operatório pela equipe cirúrgica. Na anestesia
geral ocorre, também, um estado de inconsciência. O anestesista é o médico
responsável em avaliar o cliente no pré-operatório, prescrever a medicação
pré-anestésica, administrar a anestesia, controlar as condições do cliente
durante a cirurgia e assistir o cliente na sala de recuperação pós-anestésica.
As drogas
anestésicas podem produzir anestesia em todo o corpo (anestesia geral) ou em
partes do mesmo (anestesias local, raquiana e peridural).
Na anestesia
geral administra-se o anestésico por via inalatória, endovenosa ou combinado
(inalatória e endovenosa), com o objetivo de promover um estado reversível de
ausência de sensibilidade, relaxamento muscular, perda de reflexos e
inconsciência devido à ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso.
A
raquianestesia é indicada para as cirurgias na região abdominal e de membros
inferiores, porque o anestésico é depositado no espaço subaracnóide da região
lombar, produzindo insensibilidade aos estímulos dolorosos por bloqueio da
condução nervosa.
Na anestesia
peridural o anestésico é depositado no espaço peridural, ou seja, o anestesista
não perfura a duramater. O anestésico se difunde nesse espaço, fixa-se no
tecido nervoso e bloqueia as raízes nervosas.
OBS. No
momento da punção lombar para introduzir o anestésico, é comum o extravasamento
de líqüor e
algumas
pessoas podem apresentar cefaléia intensa no pós-operatório. Nesta
circunstância, devem ser orientadas
quanto à
importância de alguns cuidados no pós-operatório, tais como uma boa hidratação
e evitar levantar-se
bruscamente
do leito.
Na anestesia
local infiltra-se o anestésico nos tecidos próximos ao local da incisão
cirúrgica. Utilizam-se anestésicos associados com a adrenalina, com o objetivo
de aumentar a ação do bloqueio por vasoconstrição e prevenir sua rápida
absorção para a corrente circulatória. A anestesia tópica está indicada para
alívio da dor da pele lesada por feridas, úlceras e traumatismos, ou de mucosas
das vias aéreas e sistema geniturinário.
O ato
anestésico requer atenção do circulante de sala, especialmente no momento de
posicionamento do cliente, transmitindolhe conforto e segurança, bem como
facilitando o procedimento para a equipe cirúrgica.
Atualmente,
muitas instituições possuem o Serviço de Apoio Técnico à Anestesiologia, com
pessoal treinado e com
conhecimento
de preparo e montagem de aparelhos utilizados em anestesia. Também é função
desse serviço promover
a limpeza e
esterilização dos componentes dos monitores, bem como repor os materiais de
consumo, encaminhar para
reparo os
aparelhos danificados e fazer a manutenção preventiva dos mesmos.
O Diabetes Mellitus é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia resultante de defeitos na secreção e/ou ação da insulina. Sua classificação, assim como seus critérios diagnósticos, vem sofrendo modificações nos í1timos anos acompanhando a evolução dos conhecimentos sobre sua fisiopatologia e epidemiologia. Em 1997, a Associação Americana de Diabetes (ADA) propôs nova classificação do diabetes, baseada em aspectos fisiopatológicos, dividindo-o em quatro grandes classes clínicas: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2, outros tipos de diabetes e diabetes gestacional. Foram eliminados, desta forma, os termos insulinodependentes e insulino-independentes. Esta classificação foi, em seguida, adota da pela Organização Mundial de Saúde e Sociedade Brasileira de Diabetes. Os critérios diagnósticos de diabetes atualmente aceitos são apresentados na Tabela abaixo.
Classificação
|
Jejum
|
2h após 75g de glicose
|
Casual
|
Glicemia
Normal
|
<
100
|
<
140
|
|
Tolerância
à glicose diminuída
|
>
100 e < 126
|
>
140 e < 200
|
|
Diabetes
|
>
126
|
>
200
|
>
200** (com sintomas clássicos: poliúria, polidipsia e perda de peso não pré-clínicos
|
*** glicemia realizada a qualquer hora do dia
O diagnóstico de diabetes deve ser sempre confirmado a menos que haja hiperglicemia inequívoca com descompensarão metabólica aguda ou sintomas óbvios de DM.
Referência
Sociedade Brasileira de Diabetes
Observação: A qualidade do vídeo está ruim. Mas, eu tenho ele em melhor qualidade, caso você queira deixe seu contato nos comentários que eu manderei com todo prazer
Esophageal cancer - Animated Video.
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O período trans-operatório compreende o momento de recepção do cliente no CC e o intra-operatório realizado na SO. Nesse período, as ações de enfermagem devem assegurar a integridade física do cliente, tanto pelas agressões do ato cirúrgico como pelos riscos que o ambiente do CC oferece ao mesmo, já submetido a um estresse físico e exposição dos órgãos e tecidos ao meio externo; daí a importância do uso de técnicas assépticas rigorosas.
Tempo Cirúrgico
Abrange, de modo geral, a seqüência dos quatro procedimentos realizados pelo cirurgião durante o ato operatório. Inicia-se pela diérese, que significa dividir, separar ou cortar os tecidos através do bisturi, bisturi elétrico, tesoura, serra ou laser; em seguida, se faz a hemostasia, através de compressão direta com os dedos, uso de pinças, bisturi elétrico (termocautério) ou suturapara prevenir, deter ou impedir o sangramento. Ao se atingir a área comprometida, faz-se a exérese, que é a cirurgia propriamente dita. A etapa final é a síntesecirúrgica, com a aproximação das bordas da ferida operatória através de sutura, adesivos e/ou ataduras.
Instrumentos e Fios Cirúrgicos
Auxiliam a equipe cirúrgica durante a operação, mas para isso é necessário que a equipe de enfermagem ofereça-os em perfeitas condições de uso e no tamanho correto. O instrumentador cirúrgico é o profissional responsável por prever os materiais necessários à cirurgia, bem como preparar a mesa com os instrumentais, fios cirúrgicos e outros materiais necessários, ajudar na colocação de campos operatórios, fornecer os instrumentais e materiais à equipe cirúrgica e manter a limpeza e proteção dos instrumentais e materiais contra a contaminação.
Os instrumentais cirúrgicossão classificados de acordo com sua função:
! diérese - utilizados para cortar, tais como o bisturi, tesouras, trépano;
! hemostáticos - auxiliam a estancar o sangramento, tais como as pinças de Kelly, Kocher, Rochester;
! síntese cirúrgica - geralmente utilizados para fechamento de cavidades e incisões, sendo o mais comum a agulha de sutura presa no porta-agulha;
! apoio ou auxiliares - destinam-se a auxiliar o uso de outros grupos de instrumentais, destacando-se o afastador Farabeuf para afastar os tecidos e permitir uma melhor visualização do campo operatório e a pinça anatômica para auxiliar na dissecção do tecido;
! especiais - aqueles específicos para cada tipo de cirurgia, como, por exemplo, a pinça gêmea de Abadie, utilizada nas cirurgias do trato digestivo.
Os fios cirúrgicos apresentam-se com ou sem agulhas, e sua numeração varia de 1 a 5 e de 0-0 a 12-0 (doze-zero). São classificados em absorvíveis e não-absorvíveis.
Os fios absorvíveis, como o próprio nome indica, são absorvidos pelo organismo após determinado período. O catgut é de origem animal (do intestino delgado dos bovinos), podendo ser simples ou cromado. O catgut simples é indicado para os tecidos de rápida cicatrização, com absorção total em 2 a 3 semanas; o catgut cromado, devido à impregnação com sais de ácido crômico, é totalmente absorvido em 6 meses.
Os fios não-absorvíveispermanecem encapsulados (envolvidos por tecido fibroso) nas estruturas internas e nas suturas de pele; devem ser removidos entre o 7° e o 10° dia de pós-operatório. Podem ser de origem animal, como a seda; de origem vegetal, como o algodão e linho; de origem sintética, como o nylon, perlon, poliéster; ou de origem mineral, como o fio de aço.
Para suturar as estruturas internas (tecidos internos e órgãos), utilizam-se os fios absorvíveis, enquanto que o algodão está indicado para ligar vasos sangüíneos e aponeurose, o fio de aço para suturar ossos e os fios de origem sintética para a sutura de pele. A seda é geralmente utilizada nas pessoas que provavelmente terão dificuldade no processo de cicatrização (obesos, desnutridos, diabéticos ou aqueles com abdome volumoso), onde a sutura é realizada com pontos subtotais. O sangramento de capilares pode ser estancado pela aplicação de substância hemostática no local. Podemos citar, como exemplo, a cera para osso - utilizada para estancar o sangramento ósseo nas cirurgias ortopédicas e neurocirurgias. Outro recurso é o bisturi elétrico, que pode ser utilizado com a função de coagulação e secção (corte) dos tecidos, através da aplicação local de descargas elétricas.
Fonte
Profae
As doenças tubulointersticiais variam, na sua manifestação, desde insuficiência renal aguda até disfunção renal crônica, que se apresenta na forma de insuficiência renal leve assintomática. E mais difícil diagnosticar a causa de doença renal crônica leve do que estabelecer a etiologia da GNRP. Como as opções terapêuticas específicas são muito mais limitadas no caso da doença renal crônica, há uma menor tendência de eia ser avaliada. Com frequência, o sedimento urinário contem quantidades pequenas a moderadas de proteinúria, geralmente inferiores a 1 g/dia. O sedimento muitas vezes contém células tubulares, leucócitos, hemácias e cilindros. Os cilindros são constituídos de células tubulares, leucócitos, cilindros granulosos e cilindros céreos, sendo estes últimos observados na doença renal crônica. Os cilindros hemáticos são raros na nefrite intersticial aguda e mais característicos de doença glomerular. As pra causas da doença tubulointersticial estão relacionadas na tabela abaixo:
Referência
Cecil: Tratado de Medicina Interna, 2009
Referência
Cecil: Tratado de Medicina Interna, 2009
A síndrome nefrótica caracteriza-se pela presença de proteinúria acima de 3,5 g/dia/1,73 m², acompanhada de edema, hipertensão e hiperlipidemia. É responsável por numerosas outras consequências, como predisposição à infecção e hipercoagulabilidade. Em geral, as doenças associadas à síndrome nefrótica causam disfunção renal crônica, porem raramente podem produzir insuficiência renal aguda. A insuficiência renal aguda pode ser observada na doença por lesão mínima, nefropatia associada ao 111V e trombose bilateral das veias renais. A etiologia da síndrome nefrótica pode ser dividida em causas primárias e secundárias. Entre as últimas, destacam-se a nefropatia diabética, a amiloidose e o LES com nefropatia membranosa. Entre estas, a nefropatia diabética constitui a causa mais prevalente de doença renal terminal nos Estados Unidos. As causas da síndrome nefrótica idiopática por ordem decrescente de prevalência incluem glomeruloesclerose focal e segmentar, nefropatia membranosa, doença por alteração mínima e glomerulonefrite membranoproliferativa. Na década de 1990, glomérulocsclerose focal e segmentar apareceu como principal causa de síndrome nefrótica idiopática nos EUA, ocupando o lugar da nefropatia membranosa.
Referência
Cecil: Tratado de Medicina Interna, 2009.
A síndrome nefrítica
aguda constitui uma manifestação incomum, porem grave da glomerulonefrite
aguda. Algumas das doenças que apresentam síndrome nefrítica aguda causam glomerulonefrite
com crescentes necrotizantes, com disfunção renal rápida e irreversível,
criando uma estreita janela terapêutica, enquanto outras são mais benignas.
Esse grupo inclui todas as causas de glomerulonefrite rapidamente progressiva (GNRP).
O aspecto essencial da síndrome nefrítica aguda consiste na presença de
cilindros hemáticos, apesar de a sua ausência no excluir a síndrome. As hemácias
dismórficas podem ser identificadas de forma acurada pelo olho treinado à microscopia
de contraste de fase e podem ser consideradas de origem glomerular.
A incidência de infarto ainda é maior nos
homens acima de 40 anos. Porém, mulheres no climatério que utilizam
anticoncepcional e fumam apresentam uma mortalidade maior ao ter infarto.
Observa-se que, hoje, há um aumento de pessoas infartadas com faixa etária
menor, em decorrência do estilo da vida moderna.
O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma
situação grave que pode ser confundida com sintomas mais corriqueiros, tais
como: flatulência, dor muscular, tensões, dentre outros. É causado pelo estreitamento
de uma artéria coronária pela aterosclerose, ou pela obstrução total de uma
coronária por êmbolo ou trombo, ocasionando a necrose de áreas do miocárdio. A
redução do fluxo sangüíneo também pode ser resultante de choque ou hemorragias.
Vale lembrar que na angina o suprimento de
sangue é reduzido temporariamente, provocando a dor, enquanto no IAM ocorre uma
interrupção abrupta do fluxo de sangue para o miocárdio.
A dor torácica é o principal
sintomaassociado ao IAM. É descrita como uma dor súbita, subesternal, constante
e constritiva, que pode ou não se irradiar para várias partes do corpo, como a mandíbula,
costas, pescoço e membros superiores (especialmente a face interna do membro
superior esquerdo).
Muitas vezes, a dor é acompanhada de
taquipnéia, taquisfigmia, palidez, sudorese fria e pegajosa, tonteira, confusão
mental, náusea e vômito. A qualidade, localização e intensidade da dor
associada ao IAM pode ser semelhante à dor provocada pela angina. As principais
diferenças são: a dor do IAM é mais intensa; não é necessariamente produzida
por esforço físico e não é aliviada por nitroglicerina e repouso.
Os profissionais de saúde precisam estar
atentos para um diagnóstico precoce, tendo em vista que esta é uma das maiores
causas de mortalidade. O atendimento imediato, ao cliente infartado, garante a sua
sobrevivência e/ou uma recuperação com um mínimo de seqüelas.
O idoso nem sempre apresenta a dor
constritiva típica associada ao IAM, em virtude da menor resposta dos
neurotransmissores, que ocorre no período de envelhecimento, podendo assim
passar despercebido.
O diagnósticodo infarto do miocárdio
geralmente se baseia na história da doença atual, no eletrocardiograma e nos
níveis séricos (sangüíneos) das enzimas cardíacas. O prognóstico depende da
extensão da lesão miocárdica. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico,
dependendo da extensão e da área acometida. As principais complicações do
infarto são as arritmias fatais, choque cardiogênico, edema agudo de pulmão e
morte súbita. A seqüela principal é a insuficiência cardíaca.
A incidência de infarto ainda é maior nos
homens acima de 40 anos. Porém, mulheres no climatério que utilizam
anticoncepcional e fumam apresentam uma mortalidade maior ao ter infarto.
Observa-se que, hoje, há um aumento de pessoas infartadas com faixa etária
menor, em decorrência do estilo da vida moderna.
O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma
situação grave que pode ser confundida com sintomas mais corriqueiros, tais
como: flatulência, dor muscular, tensões, dentre outros. É causado pelo
estreitamento de uma artéria coronária pela
aterosclerose, ou pela obstrução total de uma coronária por êmbolo ou trombo,
ocasionando a necrose de áreas do miocárdio. A redução do fluxo sangüíneo
também pode ser resultante de choque ou hemorragias.
Vale lembrar que na angina o suprimento de
sangue é reduzido temporariamente, provocando a dor, enquanto no IAM ocorre uma
interrupção abrupta do fluxo de sangue para o miocárdio.
A dor torácica é o principal
sintomaassociado ao IAM. É descrita como uma dor súbita, subesternal, constante
e constritiva, que pode ou não se irradiar para várias partes do corpo, como a mandíbula,
costas, pescoço e membros superiores (especialmente a face interna do membro
superior esquerdo).
Muitas vezes, a dor é acompanhada de
taquipnéia, taquisfigmia,
palidez, sudorese fria e pegajosa,
tonteira, confusão mental, náusea e vômito. A qualidade, localização e
intensidade da dor associada ao IAM pode ser semelhante à dor provocada pela
angina. As principais diferenças são: a dor do IAM é mais intensa; não é
necessariamente produzida por esforço físico e não é aliviada por
nitroglicerina e repouso.
Os profissionais de saúde precisam estar
atentos para um diagnóstico precoce, tendo em vista que esta é uma das maiores
causas de mortalidade. O atendimento imediato, ao cliente infartado, garante a sua
sobrevivência e/ou uma recuperação com um mínimo de seqüelas.
O idoso nem sempre apresenta a dor
constritiva típica associada ao IAM, em virtude da menor resposta dos
neurotransmissores, que ocorre no período de envelhecimento, podendo assim
passar despercebido.
O diagnósticodo infarto do miocárdio
geralmente se baseia na história da doença atual, no eletrocardiograma e nos
níveis séricos (sangüíneos) das enzimas cardíacas. O prognóstico depende da
extensão da lesão miocárdica. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico,
dependendo da
extensão e da área acometida.
As principais complicações do infarto são
as arritmias fatais, choque cardiogênico, edema agudo de pulmão e morte súbita.
A seqüela principal é a insuficiência cardíaca.
As arritmias são distúrbios da freqüência e
do ritmo cardíacos causados por alterações no sistema de condução do coração.
Podem ocorrer em pessoas com o coração normal ou ainda como resposta a outras
doenças, distúrbios eletrolíticos ou intoxicação medicamentosa.
A freqüência cardíaca normal varia de
acordo com a idade -quanto menor a idade, maior a freqüência. No adulto, pode
oscilar entre 60 a 100 batimentos por minuto (bpm). As arritmias de freqüência
podem apresentar-se como taquicardia (acima de 100 bpm), bradicardia (abaixo de
60 bpm), fibrilação e flutter atrial (frequência igual ou acima de 300 bpm). As
manifestações clínicasenglobam dor no peito, palpitações, falta de ar, desmaio,
alteração do pulso e do eletrocardiograma (ECG), podendo chegar à hipotensão,
insuficiência cardíaca e choque.
Referência Ministério da Saúde.