Faringostomia

By Louca Enfermeira - dezembro 02, 2013

Segundo Pohl et al (2000) é uma situação em que é formada uma abertura na parede da faringe, que se exterioriza através da pele do pescoço. Pode ser definida como uma fístula – ou seja, uma comunicação anormal, congênita ou adquirida cirúrgica, traumática ou patológica, da via digestiva com o meio externo.
Baseado nessa definição, a faringostomia é uma abertura cirúrgica que comunica a faringe com o meio externo-faringocutânea. Por outro lado, a fístula ocorre por conta de traumas (mais raramente) ou por deiscências de sutura (complicação relativamente comum da cirurgia sobre região faringocutânea).
            O fato de ser um procedimento invasivo, não isento de riscos, e principalmente pela sua localização pouco favorável, tanto para o manuseio quanto pela estética e pelas estruturas vizinhas importantes, levou sua indicação a se tornar extremamente restrita quando não substituída por outra técnica (além dos tubos, a gastrostomia por via endoscópica, por exemplo).
            A faringostomia tem perdido lugar para as técnicas de tubagem nasogástrica e nasoenteral com tubos de menor calibre, que proporcionam mais conforto ao paciente. Além disso, as dietas enterais possuem, atualmente, as mais variadas formulações para diversos tipos de doenças, de acordo com a necessidade do paciente. A gastrostomia endoscópica também tem sido muito utilizada e realizada de modo seguro e eficiente. Dessa forma, esse procedimento, com o objetivo nutricional, praticamente não é mais utilizada.

Referências


1.    POHL, Frederico Filgueiras; PETROIANU, Andy. Tubos, Sondas e Drenos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 547 p.

  • Share:

You Might Also Like

0 comentários