By Louca Enfermeira - junho 20, 2014

 PRINCIPAIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE:

 LAVAGEM DAS MÃOS

  •  Lavagem das mãos é a fricção manual vigorosa de toda a superfície das mãos e punhos,utilizando-se sabão/detergente,seguida de enxágüe abundante em água corrente. 
  •  A lavagem das mãos é, isoladamente, a ação mais importante para a prevenção e controle das infecções hospitalares. 
  •  O uso de luvas não dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que envolvam mucosas, sangue ou fluidos corpóreos, secreções ou excreções. 
  •  A lavagem das mãos deve ser realizada tantas vezes quanto necessária, durante a assistência a um único paciente, sempre que houver contato com diversos sítios corporais, e frente cada uma das atividades. 


I –MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO E CONTROLEDE
INFECÇÃO HOSPITALAR


  •  A lavagem e antissepsia cirúrgica das mãos é realizada sempre antes dos procedimentos cirúrgicos. 
  •  A decisão para a lavagem das mãos com uso de antisséptico deve considerar o tipo de contato, o grau de contaminação, as condições do paciente e o procedimento a ser realizado. 
  •  A lavagem das mãos com antisséptico é recomendada em: realização de procedimentos invasivos, prestação de cuidados a pacientes críticos, contato direto com feridas e/ou dispositivos invasivos, tais como cateteres e drenos. 
  •  Devem ser empregadas medidas e recursos com o objetivo de incorporar a prática da lavagem das mãos em todos os níveis da assistência hospitalar. 
  •  A distribuição e a localização de unidades ou pias para lavagem das mãos, de forma a atender à necessidade nas diversas áreas hospitalares, além da presença dos produtos, é fundamental para a obrigatoriedade da prática. 


PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC)

■Tempo de internação abreviado.
■ Banho completo antes da cirurgia.
■ Tricotomia restrita ao local de incisão, quando necessário, imediatamente antes da cirurgia.
■ Fluxo adequado do Bloco Cirúrgico, com circulação mínima.
■ Equipe cirúrgica restrita.
■ Montagem correta das salas de cirurgia.
■ Paramentação completa (avental, gorro, luvas, máscara e propés)
■ Lavagem e antissepsia das mãos e ante braços da equipe cirurgica.
■ Secagem das mãos com toalhas estéreis.
■ Antissepsia do campo operatório.
■ Instrumental cirúrgico esterilizado.

 PREVENÇÃO DE INFECÇÃO RESPIRATÓRIA

♦ Educação do corpo clínico e vigilância das infecções.
♦Esterilização, desinfecção e manutenção de equipamentos e artigos.
♦Interrupção da transmissão pessoa para pessoa – precauções de barreira.
♦Lavagem das mãos.
♦Vacinação de pacientes de alto risco para complicações de infecções pneumocócicas.

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO URINÁRIA EM PACIENTES CATETERIZADOS


  •  Evitar o uso de cateterismo vesical quando desnecessário. 
  •  Lavar as mãos antes e depois de manipular o sistema. 
  •  Empregar técnica asséptica e equipamento estéril. 
  •  Utilizar cateter de calibre adequado. 
  •  Fixar a sonda para evitar movimentação. 
  •  Usar exclusivamente COLETOR FECHADO. 
  •  Evitar desconexão do sistema fechado. 
  •  Manter a bolsa coletora de urina em nível inferior à bexiga. 
  •  Esvaziar a bolsa coletora a intervalos de oito horas, no máximo, ou quando preenchidos 2/3 da sua capacidade. 
  •  Higienizar a região perineal, com água e sabão, três vezes ao dia, ou quando necessário. 


►  PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUINEA

 CUIDADOS RELACIONADOS AOS CATETERES PERIFÉRICOS:
■Lavagem e antissepsia das mãos antes de colocar as luvas estéreis.
■ Preferir veias de membros superiores.
■Usar técnica asséptica para fazer a punção.
■Fazer antissepsia do local a ser puncionado.
■Realizar troca de cateteres e mudar o sítio de inserção a cada 72 horas, ou intervalo menor se indicado.

 CUIDADOS RELACIONADOS AOS CATETERES CENTRAIS:

♦ Selecionar o Cateter.
♦ Usar de preferência a subclávia.
♦ Usar técnica asséptica, incluindo avental, luvas e campos estéreis e máscara.
♦ Utilizar equipamentos com local próprio para infusão de medicamentos.
♦ Manter o sistema fechado durante a infusão.
♦ Usar o cateter para nutrição parenteral apenas para este fim.
♦Trocar os curativos quando estiverem úmidos, sujos ou fora do local.
♦ Trocar o cateter apenas se houver suspeita de infecção relacionada ao cateter.
♦ Trocar todo o sistema em caso de flebite ou bacteremia.

E OUTRAS MEDIDAS GERAIS COMO:


  • Avaliar bem os pacientes internados; 
  • Treinar a equipe do hospital, orientando sobre os fatores de risco que podem levar à uma infecção; 
  • Usar antibióticos , quando necessário; 
  • Comprar material de boa qualidade para a assistência médica; 
  • Esterilizar corretamente todos os materiais; 
  • Ter uma boa limpeza em todo hospital; 
  • Uso de equipamento de proteção individual(luvas, óculos protetor de óculos, protetor de face, avental e outros.) nos procedimentos. 
  • Uso de profilaxia antimicrobiana antes da cirurgia. 


Fonte: Apostila de Biosegurança em Enfermagem - Autor desconhecido. 

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