Medicações e Cuidados de Enfermagem
By Louca Enfermeira - julho 28, 2015
LEVOTIROXINA SÓDICA (HORMÔNIO TIREOIDIANO) – PURAN T4
APRESENTAÇÃO: comprimidos de 25 mg, 50 mg, 100 mg, 125 mg, 150 mg, 175 mg e 200 mg. MECANISMO DE AÇÃO: aumenta a taxa metabólica tecidual. A levotiroxina afeta os metabolismos proteico e glicídico, promovendo gliconeogênese e estimulando a síntese proteica. Afeta o metabolismo lipídico, diminuindo as concentrações hepática e sérica do colesterol. Transformando-se em tri-iodotironina, participa na regulação do crescimento e da diferenciação celular.
NÍVEL SANGUÍNEO: I a 3 semanas.
ELIMINAÇÃO: sem informação do laboratório.
INDICAÇÃO: Complementação ou reposição da secreção tireoidiana. Supressão da secreção de TSH. Dose diária inicial para adultos e crianças é de 25 mg a 100 mg, aumentada progressivamente de 25 mg ou 50 mg a cada 3 ou 4 semanas, de acordo com a resposta terapêutica obtida. A dose de manutenção para adultos é de 200 mg a 300 mg/dia e, para crianças, de 100 mg a 200 A duração do tratamento, conforme o caso, pode ser de alguns meses ou estender-se por toda a vida.
REAÇÃO ADVERSA: SNC: agitação, nervosismo, tremor fino nas mãos. SCV: taquicardia. SGI: diarreia. Outros: hiperfunção tiroidiana, perda de peso, sudorese e hipertermia. A fenitoína, os salicilatos, o clofibrato, assim como a furosemida em altas doses podem
potencializar os efeitos da levotiroxina. Mulheres hipotireóideas em uso de estrogênios necessitam de doses maiores de levotiroxina, pois os estrogênios aumentam os níveis séricos da globulina plasmática à qual se liga a tiroxina.
CONTRAINDICAÇÂO: Hipersensibilidade à droga e pacientes que tiveram infarto recente do miocárdio, tireotoxicose não tratada e insuficiência adrenal descompensada. Os hormônios tireoidianos podem piorar os sintomas de diabetes mellitus ou insipidus e da insuficiência adrenal, obrigando a reajustes nos medicamentos usados no tratamento dessas doenças.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
l. Administre cuidadosamente em paciente com disfunção do sistema cardiovascular, especialmente das artérias coronárias, na angina pectoris,
2. Administre a droga inicialmente com doses baixas, que podem ser aumentadas aos poucos e lentamente.
3. Administre cuidadosamente em paciente com diabetes mellitus ou insipidusou insuficiência adrenal, porque pode agravar a intensidade dos sintomas.
4. Administre cuidadosamente em paciente idoso e cardíaco.
5. Nos pacientes idosos, inicie o tratamento com doses baixas, aumentando-as lenta e progressivamente.
6. Oriente o paciente a usar meia hora antes de refeição. Não ingerir com bebidas alcoólicas.
7. Armazene em temperatura abaixo de 250C. Proteger da exposição a luz e umidade.
8. Na superdosagem, pode ocorrer quadro de hipertireoidismo caracterizado por cefaleia, instabilidade, nervosismo, sudorese e aumento da motilidade intestinal. Podem surgir ou agravar-se angina pectoris ou insuficiência cardíaca congestiva.
9. Em caso de superdosagem, suspender a levotiroxina e o uso de medicamentos capazes de antagonizar os efeitos centrais e periféricos dos hormônios, em especial os decorrentes da atividade simpática aumentada (agentes antiadrenérgicos como o propranolol).
10. Monitorize o
equilíbrio hidroeletrolítico. Se for necessário, deve-se fazer reposição hídrica
e combater a febre e a hipoglicemia.
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