Rede Cegonha

By Louca Enfermeira - novembro 06, 2015

A Rede Cegonha é uma iniciativa do Governo Federal que propõe um novo modelo de atenção ao parto, nascimento e à saúde da criança, organizando uma rede de atenção que garanta acesso com acolhimento e resolubilidade, com vistas a redução da mortalidade materna e neonatal. Essa rede assegura:
-           As Mulheres:  o direito ao planejamento reprodutivo, à atenção humanizada à gravidez, parto, abortamento e puerpério ƒ
-           As Crianças: direito ao nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudáveis.

Princípios:
-           O respeito, a proteção e a realização dos direitos humanos;
-           O respeito à diversidade cultural, étnica e racial;
-           A promoção da equidade;
-           A garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes;
-           A participação e a mobilização social;
-           A compatibilização com as atividades das redes de atenção à saúde materna e infantil em desenvolvimento nos Estados.

Objetivos:
-           Novo modelo de atenção ao parto, nascimento e à saúde da criança;
-           Rede de atenção que garanta acesso, acolhimento e resolutividade;
-           Redução da mortalidade materna e neonatal.
A rede cegonha deve ter como diretrizes:
1.         Garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ-NATAL
2.         Garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro
3.         Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao PARTO  E NASCIMENTO
4.         Garantia da atenção à saúde das crianças de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade
5.         Garantia de acesso às ações do PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
Componentes

Os esses componentes tem como objetivo:
1.         Ampliação dos exames realizados durante o pré-natal
2.         Apoio ao deslocamento para as consultas de pré-natal (“vale-transporte”)
3.         Vinculação da gestante desde o pré-natal ao local em que será realizado o parto
4.         Apoio ao deslocamento para o local em que será realizado o parto (“vale- táxi”)
5.         Elaboração e implantação de Cadernos de Atenção Primária para qualificar o cuidado à mulher e à criança
6.         Desenvolvimento de Cursos de Educação à Distância (EAD), via UNASUS, para capacitação das equipes de atenção primária
7.         Qualificação do sistema e da gestão da informação.


1.         Garantia do acolhimento com classificação de risco, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do pré-natal

Ações:
1 – Qualificar  profissionais da Atenção Primária
2 – Ofertar teste rápido de gravidez
3 – Ofertar teste rápido de sífilis e HIV
4 – Ampliar os recursos destinados aos exames de pré-natal
5 – Implantar Curso de gestantes em todas unidades
6 – Acesso ao pré-natal de alto risco em tempo oportuno
7 – Instituir a visita à maternidade de referência no pré-natal
8 – Disponibilizar o kit de atenção pré-natal para as unidades de saúde
9 – Captação precoce das gestantes
10 – Atendimento odontológico com prioridade

A partir dessa adesão, serão aplicados recursos para:

Todas as Gestantes
Gestação de Risco
Ultrassonografia 100% das gestantes
   5 consultas especializadas
Testagem rápida para AIDS/Sífilis
   Teste de tolerância à glicose
Teste rápido de gravidez
   2 ultrasonografias
      Reuniões educativas
   ECG
      18 exames clínicos e laboratoriais
   Ultrassonografia com Doppler
      1 exame Teste Coombs indireto para RH para 30% das gestantes
   Dosagem de Ureia, Creatina e Ácido Urico
   Urocultura
      1 consulta no puerpério
   Contagem de Plaquetas
      1 consulta odontológica
   Cardiotocografia
      3 consultas médicas (UBS)
   1 Consulta psicossocial
      3 consultas de enfermagem (UBS)
   Dosagem de protéinas-urina 24hs

A Gestante visitará previamente a maternidade onde será definida o parto.

Exames de Rotina Pré-Natal:
O que é Pesquisado?
Tipo de Exame
Como o Exame é Solicitado?
Quando Fazer o Exame?
Tipo Sanguíneo
Sangue
ABO e Fator RH
Inicio do pré-natal
Anemia
Sangue
Hemoglobina/Hematócrito
Inicio do pré-natal e 7º mês
Sifilis*
Sangue
VDRL
Inicio do pré-natal e 7º mês
Hiv*
Sangue
Sorologia (HIV)
Inicio do pré-natal e 7º mês
Diabetes
Sangue
Glicemia de jejum
Inicio do pré-natal e 7º mês
Infecção Urinária
Urina
Exame de urina tipo 1
Inicio do pré-natal e 7º mês
Hepatite B**
Sangue
HBS Ag
Inicio do pré-natal
Toxoplasmose**
Sangue
IgM e IgG
Inicio do pré-natal
Preventivo Câncer***
Ginecológico
Colpoditologia/ Papanicolau
Inicio do pré-natal

Componente Parto e Nascimento:
-                   Construção/reforma e aquisição de equipamentos para Casas da Gestante, do Bebê e da Puérpera
-                    Construção/reforma e aquisição de equipamentos para Centros de Parto Normal Peri ou Intra-Hospitalares
-                    Adequação da ambiência das maternidades para o parto seguro e humanizado, de acordo com a RDC nº 36/2008 da ANVISA
-                    Qualificação de profissionais de saúde em boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento
-                    Suficiência de leitos (leitos obstétricos em maternidades que atendem gestantes de alto-risco, UTI adulto e neonatal, UCI neonatal e Canguru) de acordo com as necessidade locorregionais

Segurança na Atenção ao Parto e Nascimento
      Realização de Acolhimento com Classificação de Risco nos serviços de              atenção obstétrica e neonatal
      Estímulo à implementação de equipes horizontais do cuidado nos serviços de atenção obstétrica e neonatal
      Estímulo à implementação de Colegiado Gestor nas maternidades, além de  outros dispositivos de co-gestão
      PARTO HUMANIZADO:
§    Direito a acompanhante durante a internação
§    Oferta de métodos de alívio da dor
§    Liberdade de posição no parto
§    Contato pele a pele mãe – bebê
§    Acolhimento adequado às especificidades étnico-culturais

Casas da Gestante e do Bebê

Serão instaladas juntos as maternidades de alto risco. Abrigam:
-       Gestantes que demandam atenção em serviços de alta-complexidade mas não exigem vigilância constante em ambiente e/ou não podem retornar ao domicílio
-        Mães que têm bebês internados na UTI/UCI ou em tratamento clínico que não exija internação hospitalar
-       Recém-nascidos que demandam atenção diária da alta complexidade

Componente PUERPÉRIO E ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA:

      Promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável
       Acompanhamento da puérpera e da criança na atenção básica com visita domiciliar na primeira semana após a realização do parto e nascimento
       Busca ativa de recém-nascidos de risco e de crianças em situação de vulnerabilidade
       Busca ativa de puérperas de risco ou em situação de vulnerabilidade
       Garantia do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança na atenção básica
       Garantia do acesso às vacinas disponíveis no SUS
       Fortalecimento do vínculo familiar com a UBS
       Implementação de estratégias de comunicação social e programas educativos relacionados à saúde sexual e à saúde reprodutiva
       Orientação e oferta de métodos contraceptivos

Cuidado ao recém-nascido

Garantia de atendimento a todos os recém-nascidos:
            População Alvo:
-       3,2 milhões;
-       2,25 milhões dependem do SUS;
-       Cobertura em 100% do país;
-       1 visita domiciliar/RN/ano.
Recém-Nascidos com Risco:
-       Acompanhamento dos egressos de UTI por – 24 meses;
-       Consultas com especialistas;
-       Garantia de exames;
-       Reabilitação.

Recém-Nascidos sem Risco:
-       1 consulta na 1ª semana de vida
-        Visita domiciliar ao recém-nascido na 1ª semana
-        1º, 2º, 4º, 6º, 9º, 12º, 18 e 24º meses de vida
-        Vacinação básica de acordo com protocolos
-        Teste do pezinho até o 7º dia
-        Teste da orelhinha - dependendo do diagnóstico, ré-teste com especialista
-        Teste do olhinho: 4º, 6º, 12º e 25º meses
-        Sulfato ferroso: Profilaxia dos 6 aos 18 meses
-        Vitamina A: Em áreas endêmicas
-        Consulta odontológica: a partir do 1º dente e aos 12 meses

Cuidado à Criança:
  • Promover o aleitamento materno
  • Garantir acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança na atenção básica
  • Fortalecimento as ações intersetoriais
  • Garantir o atendimento especializado para casos de maior risco
  • Busca ativa dos faltosos e vigilância dos recém-nascidos de risco
  • Garantir acesso às vacinas disponíveis no SUS
  • Fortalecimento do vínculo familiar com a UBS

O desempenho das crianças nestes dois primeiros anos (crescimento e desenvolvimento) vai repercutir para o resto da vida do indivíduo, incluindo aquisição cognitiva e capacidade de trabalho.

2. Garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro

Ações:
1 - Vincular todas as gestantes da unidade básica à maternidade, com critério de acesso geográfico: “Gestante não Peregrina!”
2 - Implantar o Acolhimento com Classificação de Risco nas maternidades: garantia de “vaga sempre” para gestante e RN
3 - Incrementar o número de ambulâncias do SAMU 192 para fortalecer a atenção à gestante e ao RN
4 - Implementar/fortalecer os sistemas de regulação

3. Garantia de boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento

Ações:
1 - Implantação e/ou custeio de Centros de Parto Normal
2 - Implantação e/ou custeio de Casas da Gestante e do Bebê ligadas a Maternidades
3 - Ampliação de leitos de UTI neo e UTI adulto
4 - Ampliação e custeio de Leitos Canguru
5- Qualificação/habilitação de leitos obstétricos de alto risco
6 - Adequação da ambiência das maternidades orientada pela RDC nº 36
7 - Capacitação dos profissionais em boas práticas de atenção ao parto e nascimento e em atendimento das urgências obstétricas
8 - Fortalecimento da vigilância do óbito materno, infantil e fetal e de mulheres em idade fértil, incluindo os Comitês de Mortalidade.

4. Garantia da atenção à saúde das crianças de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade

Ações:
1 - Estabelecer fluxos de referência/contra-referência nos diversos níveis de complexidade
2 - Promover aleitamento materno até os dois anos de idade, sendo exclusivo nos 6
primeiros meses, e alimentos complementares saudáveis em tempo oportuno
3 - Organizar os serviços de atenção primária de maneira que garanta o acompanhamento da criança, com avaliação do crescimento e desenvolvimento em todas as consultas de rotina, com preenchimento adequado da Caderneta de Saúde da Criança; atendimento com resolutividade nas intercorrências
4 - Garantir atendimento especializado, e diferenciado atendimento para as crianças de maior risco
5 - Busca ativa dos faltosos, sobretudo das crianças de maior risco
6 - Garantir acesso às vacinas disponíveis no SUS.

Cuidado ao Recém-Nascido
Cuidado da Criança. Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento do recém-nascido.
       

5  Garantia de direitos sexuais e reprodutivos

Ações:
1 – Implementar estratégias de comunicação social e programas educativos relacionados à saúde sexual e reprodutiva
2 – Regulamentar  a disponibilização e uso de anticoncepção de emergência
3 – Ofertar todos os métodos contraceptivos na rede de saúde
4 – Monitorar a disponibilização de todos os métodos contraceptivos nos serviços de saúde

Operacionalização

A Rede Cegonha será implantada em todo território nacional. A estratégia para o            início da implantação seguirá critérios epidemiológicos e de densidade populacional.
FASE 1 – Adesão e Diagnóstico: apresentação  da Rede Cegonha no Estado,  homologação da Rede Cegonha na região e instituição de um grupo condutor formado por SES, COSEMS e apoio institucional do MS
FASE 2 – Desenho Regional da Rede Cegonha: realização da análise situacional, desenho da RC no CGR e proposta de plano operativo, inclusive com o aporte de recursos necessários tripartite e estímulo à instituição do Fórum Rede Cegonha
FASE 3 – Contratualização dos pontos de atenção: elaboração do desenho da Rede Cegonha no Município, contratualização dos pontos de atenção da Rede e instituição do Grupo Condutor Municipal
FASE 4 – Qualificação dos componentes: cada componente da rede será qualificado através do cumprimento de requisitos mínimos
FASE 5 – Certificação: após a verificação da qualificação de todos os componentes o Ministério da Saúde certificará a Rede Cegonha no território, e realizará reavaliações anuais da certificação






Desenho da Rede Cegonha em Regiões Microrregionais/Macrorregionais

-       Definição e pactuação das ações da Atenção Básica de cada município (definindo metas e indicadores de acompanhamento);
-       Desenvolvimento da proposta de vinculação de cada USF/UBS ao serviço de referência para Parto Normal e Pré-natal e Parto de Alto Risco;
-       Definição da Referência de Pré-natal de Alto Risco, Parto Normal, Parto Cesáreo, Leitos de UTI adulto, Leitos de UCI/UTI neonatal nos municípios da Microrregião e Macrorregião;
-       Definição de critérios e fluxos de referência e contra referência;
-       Elaboração de proposta de Transporte Sanitário;
-       Definição da Referência de Apoio Diagnostico (sorologias, USG e etc.);
-       Levantamento da necessidade de Reforma, Ampliação, Construção e aquisição de equipamentos – PDI da Rede Cegonha;
-       Levantamento de necessidades de Cursos de Formação, Atualização, Especialização e etc.

Desenho da Rede - Plano Regional para Atenção Integral à Saúde Materno-Infantil

Contratualização ascendente:
- Equipes de Saúde da Família e Atenção Básica pactuam metas com os municípios
- Serviços de referência (Maternidades e CPN) pactuam metas com municípios e/ou estado
- Municípios pactuam metas com o Estado no CGMR

 Elaboração de Plano Regional com consolidação dos Pactos e Metas aprovado em CGMR
- Processo de Acompanhamento e Monitoramento do Plano Microrregional:
- Implantação de Colegiado Gestor da LC Materno-Infantil em cada Município;
- Câmara Técnica Regional para Acompanhamento (CGMR)

 Criação dos Fóruns Regionais e Estadual da Rede Cegonha
- Articulando serviços, profissionais, controle social, gestores, ministério público, entidades da sociedade civil organizada etc

REDE CEGONHA – MATRIZ DIAGNÓSTICA

1. INDICADORES DE MORTALIDADE E MORBIDADE

Número de nascidos vivos e % de mais de 7 consultas no PN;
Incidência de sífilis congênita (Indicador 7 do Pacto pela Vida);
Número absoluto de óbitos infantis (neo-natal e pós-neonatal);
Número absoluto de óbitos Maternos por município.

2. INDICADORES DE ATENÇÃO

Cobertura de equipes de Saúde da Família;
Tipo de parto: % de partos cesáreos e partos normais. Cesárea em primípara Ig > 32; Idade da mãe;
% de gestantes captadas até a 12ª semana de gestação;
% de crianças com consultas preconizadas até 24 meses;
% de crianças com as vacinas de rotina de acordo com a agenda programada.

3. SITUAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA HOSPITALAR

Número de leitos obstétricos total e por estabelecimento de saúde;
Identificação das maternidades para gestação de alto risco e/ou atendimento ao recém nascido e crianças de alto risco;
Identificação dos leitos UTI neonatal existentes;
Identificação dos leitos UTI adulto existentes.

4. INDICADORES DE GESTÃO

% de investimento estadual no setor saúde;
PDR atualizado;
PPI atualizada;
Identificação de centrais de regulação: (I) urgências e emergências-SAMU; (II) de internação; (III) consultas e exames;
Implantação de ouvidorias do SUS no estado e capital.
Componentes – Apoio Institucional e Financeiro do Ministério da Saúde

Pré Natal »
Parto e
Nascimento »
Puerpério e Atenção à Criança »
Transporte e Regulação
Aplicação dos exames pagos para risco habitual e alto risco
Aplicação e qualificação de leitos
Alimentos completamente Saudáveis
Apoio para deslocamento durante pré-natal
Teste rápido de gravidez e sífilis
Financiamento de Ambiência
Cadernetas de saúde da Criança
Apoio para transporte para a maternidade
Pagamentos de 100% do US Obstétrico
Financiamento CPN
Visita Primeira Semana
Vaga sempre
Kit para UBS
Financiamento CGB
Disponibilizar métodos contraceptivos
Central de Regulação de Leitos
Kit Para Gestante


SAMU Cegonha

KIT PARTEIRAS

Financiamento de 1 Kit de Trabalho para cada parteira tradicional, ao custo de R$ 600/cada. Estimase que existammais de 1.000 parteirastradicionais ematuação no país

• KIT DE TRABALHODA PARTEIRA:

¾ Bolsa, Livro da Parteira, lápis, caneta e borracha e caderno pequeno para anotações;
¾ Tesoura curva em inox, em caixa em inox ou em alumínio, para uso no parto, e tesoura comum para uso pessoal;
¾ Balança de tração com gancho;
¾ Lanterna média a dínamo (energia mecânica) ou lanterna comum com pilhas;
¾ Sombrinha ou capa de chuva;
¾ Estetoscópio de Pinard de plástico e estetoscópio pediátrico;
¾ Fita métrica (1metro)
¾ Bacia de plástico
¾ Barbante de algodão
¾ Balão auto inflável com válvula reguladora e máscaras para balão, tamanhos P e G
¾ Bulbo ou pera de borracha
¾ Avental de plástico emborrachado, gorro, máscara, luvas descartáveis, mantas térmicas, forro de plástico emborrachado (1mx 1m),toalha, pacotes com gaze, potes pequenos de plástico, escova de unha, sabão líquido, álcool a 70%, almotolia, seis fraldas de algodão tamanho grande.

Kit UBS

• 1 sonar
• 1 fita métrica
• 1 gestograma
• 1 caderno de atenção básica/CAB – prénatal
• Balança adulto

Educação, Capacidade e Gestão do Trabalho

Ações:

Parceria com o MEC para promover a formação e a fixação de profissionais ;
Aumentar oferta de residências e especialização nas áreas da saúde da mulher e da criança;
Capacitação em boas práticas de atenção ao parto e nascimento ;
Cadastramento das parteiras tradicionais e vinculação com as Unidades Básicas de Saúde;
Ampliação da formação de enfermeiras obstetras ;
Fortalecimento dos Comitês de Mortalidade e Núcleos Hospitalares de Vigilância: fortalecimento da vigilância do óbito materno, infantil e fetal.

Instrumentos para operacionalização da rede:

-       Apoio técnico do Ministério da Saúde para estruturar a Rede
-       Elaboração de diagnóstico e plano de ação
-       Formalização da Adesão com Estados e Municípios
-       Obrigatoriedade de alimentar Sistema de Controle e Indicadores
-       Contratação de Investimentos e equipamentos
-       Certificação da Rede Cegonha por etapas de implantação
-       Comitês e conselhos para monitorar ações da Rede Cegonha
-       Carta dos direitos da gestante e da criança
-       Fortalecimento da participação popular
-       Ouvidoria do Ministério da Saúde no monitoramento

Recursos Para o Programa

Investimento: R$ 9,3 Bilhões até 2014. Divididos em:

Acolhimento e Qualidade no pré-natal
R$ 1,1 Bilhão
Transporte Seguro
R$ 262,6 Milhões
Segurança e Qualidade na Atenção
ao Parto e ao Nascimento
R$ 7,6 Bilhões
Garantia de Atenção à Criança
R$ 22 Milhões
Planejamento Reprodutivo
R$ 378,7 Milhões

Publicação de Atos Normativos

PORTARIA Nº 1.459, DE 24 DE JUNHO DE 2011
·         Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS - a Rede Cegonha.

PORTARIA Nº 1.473, DE 24 DE JUNHO DE 2011
·         Institui os Comitês Gestores, Grupos Executivos, Grupos Transversais e os Comitês de Mobilização Social e de Especialistas dos compromissos prioritários de governo organizados por meio de Redes Temáticas de Atenção à Saúde.

PORTARIA Nº 2.351, DE 5 DE OUTUBRO DE 2011
·         Altera a Portaria nº 1.459/GM/MS, de 24 de junho de 2011, que institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Rede Cegonha.

PORTARIA Nº 650, DE 5 DE OUTUBRO DE 2011
·         Dispor sobre os Planos de Ação Regional e Municipal da Rede Cegonha

Bibliografia:

VILELA, Esther. Rede Cegonha. Ministério da Saúde, Distrito Federal.

DIRETRIZES GERAIS E OPERACIONAIS DA REDE CEGONHA. Ministério da Saude, Distrito Federal. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/ gestor/visualizar_texto.cfm?idtxt=37082>. Acesso em: 11 abr. 2013.

ROCHA, Daniel Carvalho; BORDINOSKI, Luciana F.. Rede Cegonha: Recomendações para elaboração do Plano de Ação. São Paulo, 18 jan. 2012. Disponível em: <http://observasaude.fundap.sp.gov.br/RgMetropolitana/Capacid adeIntalada/RedesdeAtenBAdeRAS/RededeAtenMulhereCriança(RedeCegonha)/OficinRedeCegonha18janeiro2012/RAS_MulhCrA7a_PlAo.ppt>. Acesso em: 11 abr. 2013.


SESAB/COSEMS. Rede Materno-Infantil: REDE CEGONHA BAHIA. Salvador, 14 jun. 2011. Disponível em: <http://www2.saude.ba.gov.br/cib/arquivos/ApreseNtaes asReun>. Acesso em: 11 abr. 2013.

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